Beneficiários de planos de saúde fizeram 1,93 bilhão de procedimentos em 2024

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O levantamento da ANS se refere a consultas, exames, terapias, internações e atendimentos odontológicos

Por Estadão Conteúdo

redacao@viva.com.br
Publicado em 10/10/2025, às 18h45
São Paulo, 10/10/2025 -- Os beneficiários de planos de saúde realizaram 1,93 bilhão de procedimentos em 2024, aumento de 0,3%, segundo o Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, elaborado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O número inclui consultas, exames, terapias, internações e atendimentos odontológicos, autorizados pelas operadoras de planos de saúde ao longo do ano.
De acordo com o levantamento da ANS, no topo do ranking continuam os exames ambulatoriais, que responderam por 1,18 bilhão de registros, aumento de 0,7% em relação ao ano anterior. No período, foram realizadas 284,5 milhões de consultas no País, aumento de 3,3% em comparação com o ano anterior. Já o número de atendimentos ambulatoriais alcançou 202,1 milhões de procedimentos, alta de 2,8%.
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Por outro lado, houve redução na quantidade de terapias ambulatoriais, que somaram 67,7 milhões procedimentos, segundo os dados da ANS. Houve redução também em internações, que totalizaram 9,1 milhões de registros em 2024, diminuição de 1% em relação ao ano anterior. Outra modalidade que teve retração foi a de procedimentos odontológicos, que alcançou 190,8 milhões de atendimentos, queda de 2,7% em base anual de comparação.
De acordo com a ANS, no período a média de procedimentos por beneficiário se manteve estável em 5,5 consultas médicas e 22,9 exames por ano. Nos planos odontológicos, a quantidade de procedimentos foi de 5,2 por pessoa ao longo do período.
O Mapa Assistencial da Saúde Suplementar apontou, ainda, que os gastos com medicamentos representaram 10,2% do total de despesas médico-hospitalares no ano passado, aumento de 40% em relação a 2019, ano de referência para a medição.
Para a diretora de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Lenise Secchin, a publicação permitirá aos beneficiários, operadoras e prestadores de serviço, compreender melhor a realidade da saúde suplementar no País. "Temos hoje um modelo de saúde que precisa ser discutido da maneira mais abrangente possível, e a agência tenta trazer transparência, dados e informações para fomentar esse debate", afirmou.

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