Foto: Envato Elements
Por Emanuele Almeida
redacao@viva.com.brSão Paulo, 23/10/2025 - O glaucoma é uma doença ocular que afeta o nervo óptico de forma crônica e progressiva, podendo levar à perda irreversível da visão. Isso ocorre porque a condição provoca aumento da pressão intraocular e alterações no fluxo sanguíneo do olho.
Segundo dados de 2023 da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 280 milhões de pessoas no mundo apresentam algum grau de deficiência visual, e uma das principais causas é o glaucoma, ficando atrás apenas da catarata.
As consequências irreversíveis do glaucoma geralmente estão relacionadas à falta de acompanhamento com o oftalmologista e à negligência dos sintomas iniciais.
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Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) em 2023 alerta que um em cada dez brasileiros nunca passou por uma consulta oftalmológica. Além disso, 18% dos brasileiros só procuram um especialista quando percebem piora na visão.
Apesar de ser uma das principais causas de perda visual, as consequências irreversíveis do glaucoma podem ser evitadas. No entanto, o início da doença costuma ser silencioso e de difícil percepção.
O presidente da Sociedade Goiana de Oftalmologia (SGO), Henrique Rocha, elenca os seguintes sinais de alerta:
Há também fatores de risco que podem favorecer o desenvolvimento do glaucoma, como idade acima de 40 anos, histórico familiar da doença, diabetes e miopia de alto grau.
Embora não exista cura para o glaucoma, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece acompanhamento, avaliação e tratamento da doença. Os procedimentos podem incluir o uso de colírios, aplicação de laser ou cirurgias que visam reduzir a pressão interna do olho.
Para ter acesso a esses serviços, o paciente deve procurar uma Unidade de Saúde da Família em sua cidade e obter o diagnóstico confirmado para ser acompanhado por um médico oftalmologista.
Para garantir o diagnóstico precoce, o presidente da SGO, Henrique Rocha, reforça que a consulta de rotina deve ser anual em adultos saudáveis e realizada com maior frequência em pessoas com predisposição à doença.
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