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Gripe K: Ministério da Saúde reforça vigilância; saiba como se proteger

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Estados do Norte apresentam alta nos casos de síndrome respiratória aguda grave, principalmente entre adultos e idosos - Adobe Stock
Estados do Norte apresentam alta nos casos de síndrome respiratória aguda grave, principalmente entre adultos e idosos
Por Emanuele Almeida

19/12/2025 | 10h01

São Paulo, 19/12/2025 - O Ministério da Saúde reforçou as ações de vigilância epidemiológica contra a Influenza A (H3N2), com foco especial no subclado (subgrupo) K - a chamada gripe K. O monitoramento é realizado de forma contínua através do acompanhamento de casos de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

As medidas incluem o diagnóstico precoce, a investigação imediata de eventos respiratórios incomuns e o fortalecimento do acesso a vacinas e antivirais, especialmente para os grupos de risco.

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O alerta foi motivado por um comunicado da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que registrou o aumento de internações no hemisfério norte (EUA, Canadá, Europa e Ásia) associadas a essa variante.

O que é a gripe K?

A chamada gripe K é causada por um subgrupo da Influenza A (H3N2). No Brasil, quatro casos já foram identificados: um no Pará, associado a viagem internacional, e três no Mato Grosso do Sul, que seguem em investigação epidemiológica.

Os principais sintomas da gripe K incluem:

  • Febre e tosse;
  • Dores de cabeça e musculares;
  • Dores nas articulações e garganta inflamada.

O diferencial desse subclado é sua associação a epidemias anuais mais severas e um maior índice de hospitalizações em comparação à Influenza A (H1N1) ou Influenza B. Além disso, as autoridades monitoram a capacidade do vírus de driblar a imunidade prévia da população. No entanto, a OMS ressalta que, até o momento, os dados não indicam um aumento na gravidade da doença em si, mas sim uma maior circulação do vírus.

Cenário da influenza no Brasil

De acordo com o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Estados como Acre, Amazonas, Pará e Tocantins apresentam alta nos casos de síndrome respiratória aguda grave, principalmente entre adultos e idosos, impulsionada pela Influenza A.

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Outros estados como Bahia, Maranhão, Piauí, Santa Catarina e Espírito Santo também registram aumento ou retomada no crescimento das hospitalizações respiratórias.

Importância da vacinação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reitera que a vacina da gripe é a ferramenta mais eficaz para prevenir formas graves da doença e reduzir internações. A imunização é fundamental para os grupos prioritários:

  • Crianças e idosos;
  • Gestantes e puérperas;
  • Profissionais de saúde;
  • Pessoas com comorbidades.

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