Pesquisa analisa impacto de tratamentos estéticos na percepção do envelhecimento

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72% das pessoas que recorrem a procedimentos estéticos minimamente invasivos dizem que o tratamento impactou diretamente em sua autoimagem - Envato
72% das pessoas que recorrem a procedimentos estéticos minimamente invasivos dizem que o tratamento impactou diretamente em sua autoimagem
Por Bianca Bibiano [email protected]

Publicado em 23/06/2025, às 13h52

São Paulo, 23/06/2025 - O envelhecimento vem acompanhado de desafios físicos, emocionais e sociais, e a percepção da própria imagem tem papel central nesse processo. Dados da pesquisa Pillars of Confidence (Pilares da Confiança, em tradução livre), da empresa global de estética médica Merz Aesthetics, mostram que os cuidados com a aparência e a busca por tratamentos estéticos vão muito além da vaidade, e se tornaram uma ferramenta de fortalecimento de autoconfiança e bem-estar, especialmente entre pessoas maduras.

Os resultados apontam, por exemplo, que 72% das pessoas que recorrem a procedimentos estéticos minimamente invasivos dizem que o tratamento impactou diretamente em sua autoimagem, enquanto 69% buscaram esse tipo de recurso com o objetivo de refletir o modo como se sentem internamente. O levantamento foi realizado com cerca de 15 mil adultos em 15 países, incluindo o Brasil. Os entrevisados tinham entre 21 e 75 anos de idade, sendo 75% mulheres.

A pesquisa também analisou a relação das pessoas com seu processo de envelhecimento e identificou que 67% dos entrevistados entendem essa questão como parte natural da vida e algo que favorece a autonomia de escolhas. Contudo, 51% dizem que não desejam ser vistos como alguém mais velho do que é, enquanto 46% demonstram preocupação com o declínio físico natural dessa fase. O termo "medo de envelhecer" apareceu em apenas 39% das respostas.

A Merz Aesthetics identificou que gerenciar o processo de envelhecimento é um fator chave que impulsiona o desejo de realizar tratamentos estéticos em 66% das pessoas. Para 61%, por exemplo, esse recurso tem como objetivo parecer mais jovem. Além disso, 38% dizem que a motivação para buscar o tratamento estético veio após comentários de familiares e amigos.

"Naturalmente, o impacto das redes sociais, as mudanças de comportamento associado à idade e, especialmente, as novas formas de envelhecimento são situações que ainda trazem inseguranças para as pessoas de modo geral, mas queremos mudar essa narrativa: envelhecer pode - e deve - ser um processo saudável, de cuidado e autoconfiança. E, para isso, investimos em ciência e inovação para desenvolver tecnologias que atendam as novas demandas de profissionais de saúde e pacientes", destaca Giovana Pacini, Country Manager da Merz Aesthetics Brasil.

O levantamento mostra ainda que, para muitos, os tratamentos estéticos são menos sobre atender a padrões de beleza e mais sobre manter uma aparência que esteja alinhada com como se sentem internamente. Entre os respondentes na América Latina, 66% disseram se sentir confiantes ou muito confiantes ao se olharem no espelho, uma média maior que a mundial, de 54%. Ao mesmo tempo, 45% disseram estar satisfeitos com a própria aparência. O nível de satisfação aumentou para 82% após o tratamento estético.

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