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São Paulo, 27/06/2025 - O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira que vai ampliar o tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a pessoas com dermatite atópica. A condição causa inflamação na pele, ocasionando lesões e coceiras intensas, e pode ser tratada com medicamentos em forma de pomada ou via oral.
Atualmente, a rede pública já oferece dois tipos de pomadas e um remédio oral, mas não disponibilizava opção para pessoas que não podem utilizar corticoides ou apresentam resistência aos tratamentos até então disponíveis.
O anúncio foi feito em portarias publicadas hoje e autoriza a oferta de três novos medicamentos para pacientes com dermatite atópica moderada a grave: tacrolimo tópico, furoato de mometasona e metotrexato.
A dermatite atópica é uma das formas mais comuns de eczema e não é contagiosa, sendo uma condição genética e crônica. Ela acontece com mais frequência na infância, embora possa reaparecer na vida adulta.
Em crianças pequenas, a face é frequentemente uma área afetada, mas as lesões atingem tronco, cotovelos, joelhos e outras partes do corpo. Os sintomas da doença podem variar de paciente para paciente, com diferentes intensidades e respostas aos tratamentos.
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