Aplicação de inteligência artificial vai além de modelos generativos, diz CEO do Mercantil

Aramis Merki II/Broadcast

O CEO do banco Mercantil em palestra no Febraban Tech, em São Paulo - Aramis Merki II/Broadcast
O CEO do banco Mercantil em palestra no Febraban Tech, em São Paulo

Por Aramis Merki II, do Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 12/06/2025, às 16h15
São Paulo, 12/06/2025 - Entre os usos da inteligência artificial (IA), os modelos generativos - que geram conteúdo a partir da interação com humanos e tem como expoente o ChatGPT - estão em evidência como solução para os serviços financeiros. Ainda assim, nem sempre são a melhor ferramenta para automatizar processos. Isto porque a tecnologia não é determinística, que responde à probabilidades. Ou seja, cada conversa pode resultar em comandos diferentes. 
Para Gustavo Araújo, CEO do Banco Mercantil, a análise de crédito, por exemplo é um caso de uso que precisa de outras das qualidade da tecnologia.
Aplicar tecnologia para o público com mais de 50 anos foi chave para o Mercantil se posicionar como uma empresa focada para este grupo. 
"Para engajar este clientes no  aplicativo, o banco percebeu que era preciso simplificar a experiência de uso", disse Araújo, em palestra no evento Febraban Tech, em São Paulo. Ele conta que a adaptação levou a apenas três botões principais na tela. Além disso, o tamanho do aplicativo era importante para os clientes desta faixa, já que a maioria dos celulares tinham baixa capacidade de memória. 
Como estes clientes preferem falar com pessoas do que com robôs, o Mercantil atuou na hiperpersonalização do seu assitente virtual no WhatsApp. As conversas inclusive mimetizam o vocabulário do cliente. 
Hoje, o Mercantil gera R$ 1 bilhão por mês no WhatsApp, segundo o CEO. Tem 76% das captações pelo aplicativo de conversas ou pelo canal próprio em dispositivos móveis. 
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