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De lembrança a relíquia: como restaurar fotos com IA usando Nano Banana

Foto: Unsplash

Ferramenta de IA é comandada por textos simples - Foto: Unsplash
Ferramenta de IA é comandada por textos simples

Por Isabela Toledo

redacao@viva.com.br
Publicado em 01/12/2025, às 11h07 - Atualizado às 11h08

São Paulo, 01/12/2025 - Fotos antigas trazem memórias, histórias de família e nostalgia, mesmo quando estão danificadas ou com qualidade baixa. Porém, com a chegada de ferramentas de inteligência artificial como a Nano Banana, é possível restaurar essas imagens com alta definição, corrigir imperfeições e dar nova vida a lembranças preciosas.

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O que é o Nano Banana

Nano Banana é uma ferramenta de IA capaz de melhorar fotos antigas: aumentar a resolução, corrigir cores, ajustar nitidez, remover ruído e restaurar detalhes perdidos, transformando imagens antigas e amareladas em fotos com aparência mais nítida e viva.

Como usar: passo a passo

  1. Digitalize a foto antiga (scanner ou tire uma foto da imagem com o celular, em boa qualidade).
  2. Suba a imagem no Nano Banana pelo chat do Google AI Studio (aistudio.google.com) ou o aplicativo do Google Gemini
  3. Use comandos/prompt adequados, por exemplo: “restaure e deixe essa foto colorida”, “melhore a resolução”, etc.
  4. Revise o resultado: às vezes a IA “interpreta” detalhes de forma diferente, reenvie e refaça os comandos se necessário; exemplo: restaure a foto mas sem inclur "tal coisa" na imagem

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Potenciais usos para quem cria conteúdo

Para quem gosta de produzir conteúdos online, seja profissionalmente ou apenas por diversão, a ferramnta permite a criação de:

  • Posts de “antes e depois” com fotos de família; pode ser da sua infância, a da sua mãe, da sua vó e etc, são diversas possibilidades.
  • Edição de imagens cotidianas para ficarem mais "conceituais", como fotos restauradas junto de textos, de imagens atuais, efeitos ou até enfeites
  • Com carrosséis mostrando a evolução do tempo a partir de uma memória específica, seja de comida, moda, pets ou similares.

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Limitações e ética da restauração digital

É importante alertar que a IA pode “inventar” detalhes inexistentes. Por isso, é recomendado que o uso seja feito de forma consciente: declare que a imagem foi restaurada, preserve a original e evite apresentar apenas a nova versão, respeitando a memória e a história por trás da imagem.
Essas orientações são fundamentais porque, do ponto de vista ético e da LGPD, qualquer alteração feita por tecnologia não deve distorcer a identidade, a dignidade ou a veracidade histórica relacionada à pessoa retratada. A IA pode adicionar elementos que nunca existiram, como expressões faciais, traços físicos ou cenários, e isso pode gerar interpretações equivocadas, afetar a memória familiar ou até induzir o público ao erro. Manter a imagem original e declarar que houve intervenção preserva a transparência, evita a sensação de manipulação e garante que as pessoas saibam diferenciar o que é documento histórico do que é uma reconstrução tecnológica.

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