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Por Isabela Toledo
redacao@viva.com.brSão Paulo, 25/11/2025 - Um relatório da Microsoft e da Edelman Data & Intelligence, com mil participantes nos EUA, revelou que a inteligência artificial não serve apenas para agilizar tarefas, mas também exerce impacto direto no emocional dos usuários.
Segundo o estudo, 84% dos usuários do ChatGPT e do Microsoft Copilot relataram emoções positivas após utilizar ferramentas de IA para tomar decisões. As sensações mais citadas foram alívio e confiança, mencionadas em 30%, cada uma, dos depoimentos.
A tecnologia ainda atua na redução da “fadiga decisória”, isto é, no esgotamento gerado pelo excesso de escolhas: sete em cada dez entrevistados se disseram sobrecarregados pela quantidade de informações disponíveis.
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O relatório destaca a chamada “Geração IA” - pessoas nascidas entre 1995 e 2012 – como predominantes no uso dessas ferramentas. Essa faixa etária é 16% mais propensa a utilizar IA do que gerações anteriores. Entre os estudantes, 45% consideram a IA mais eficiente que livros ou tutores particulares, em grande parte pela sensação de ambiente sem julgamentos e personalização.
Além disso, entre os jovens de 18 a 34 anos, 68% se identificam como “overthinkers” (pessoas que pensam demais antes de agir) e afirmaram que a IA ajuda a reduzir preocupações.
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De acordo com o relatório, as principais áreas em que a IA foi mencionada por usuários como fonte de apoio são finanças (35%), saúde e bem-estar (35%), carreira (34%), entretenimento (34%) e viagens (25%).
Apesar das reações majoritariamente positivas, a confiança plena na tecnologia ainda é limitada: somente 15% dos entrevistados disseram confiar completamente em IA para decisões importantes, preferindo combiná-la com a opinião de familiares, amigos ou especialistas. Ainda assim, esse nível de confiança já supera o atribuído a influenciadores digitais, políticos e celebridades.
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O levantamento também apontou que 95% dos participantes usaram alguma ferramenta de IA no último mês, o que evidencia o uso constante, mas ponderado, segundo a Microsoft.
Para a Microsoft, a sociedade vive uma “adoção ponderada” da tecnologia, ou seja, as pessoas aprendem a equilibrar intuição e IA, usando a inteligência artificial como suporte tanto emocional quanto racional para tomar decisões mais embasadas.
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