Foto: Reprodução/Orkut
Por Beatriz Duranzi
[email protected]São Paulo, 13/07/2025 - Em meio à onda de nostalgia dos anos 2000, com o charme da câmera Cybershot e os icônicos celulares Blackberry, muitos se questionam sobre a volta do Orkut, rede social que marcou toda uma geração. O criador da plataforma, Orkut Büyükkökten, reacendeu as esperanças ao confirmar que está trabalhando em algo novo, embora sem revelar detalhes sobre como ou quando o lançamento ocorrerá.
Parece, mas não necessariamente. O domínio, a marca e a nostalgia estão lá, o novo projeto será inspirado nos valores originais, mas ajustado à realidade atual, com foco em moderação, privacidade e menos algoritmos tóxicos
Fontes sugerem o uso de inteligência artificial e machine learning para limitar fake news e discursos de ódio, protegendo os usuários.
Em um cenário dominado por gigantes como Instagram e TikTok, o novo Orkut precisa oferecer um diferencial real, o resgate de conexões genuínas, sem a pressão por curtidas ou popularidade superficial.
Muitos usuários antigos sentem saudade das comunidades “Eu Odeio Acordar Cedo” ou dos “scraps” calorosos. O desafio será equilibrar essa saudade com funcionalidades relevantes para uma nova geração.
A volta do Orkut pode significar muito mais: não é apenas uma volta à antiga rede, mas uma possível reação contra o modelo atual de redes sociais. Um respiro na era da interação artificial e da pressão digital.
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