Quanto custa assinar todos os streamings em 2025? Descubra o valor total

Com a explosão dos serviços de streaming no Brasil, muitos consumidores se perguntam: quanto seria necessário gastar para ter acesso a todos os catálogos disponíveis no país?

De acordo com o levantamento Panorama do Mercado de Vídeo por Demanda no Brasil, realizado pela Ancine em parceria com a BB Media, o Brasil contabilizava 59 serviços de streaming disponíveis até 2022. Esse número, um dos maiores da América Latina, só tende a crescer com a chegada de novos players e fusões no setor.

As plataformas mais populares —como Netflix, Disney+, Apple TV+, Max (HBO Max), Prime Video, Globoplay e Paramount+— concentram as grandes produções de cinema, séries originais, novelas, animações, doramas e conteúdos esportivos.

A queda da TV paga e o domínio do streaming

A mudança de comportamento do público é visível: em 10 anos, o número de assinantes de TV paga no Brasil caiu pela metade. Segundo a Anatel, eram 19,6 milhões em 2014 e passaram a 9,5 milhões em maio de 2024, uma queda de 51%.

A troca pela praticidade e diversidade dos streamings é comprovada também pelos dados do IBGE: em 2023, cerca de 31,1 milhões de brasileiros tiveram acesso a plataformas pagas. Um estudo da Comscore e Siprocal apontou que o brasileiro assina, em média, oito serviços simultaneamente.

Para conter a rotatividade de assinantes e atrair novos públicos, as plataformas passaram a incluir planos com publicidade, em troca de mensalidades mais baratas. Desde 2022, esse modelo tem ganhado força e já representa uma alternativa importante para quem quer economizar.

Quanto custa assinar todos os streamings em 2025?

Veja abaixo uma estimativa de custos com base nas versões mais populares de cada serviço, considerando planos com e sem anúncios, valores mensais e anuais:

Custo total mensal com anúncios: cerca de R$ 125,40

Custo total mensal sem anúncios: a partir de R$ 202,40

Custo total anual sem anúncios: a partir de R$ 1.300

Observação: os valores podem variar com promoções temporárias, como descontos para novos assinantes ou pacotes promocionais (como Apple One ou combos com operadoras).

Vale a pena assinar tudo?

Embora seja tentador ter acesso completo a todos os conteúdos, a maioria dos brasileiros opta por revezar as assinaturas ao longo do ano, uma prática conhecida como “streaming rotativo”. O usuário assina uma plataforma por um ou dois meses, consome o que deseja e depois troca por outra.

Outra estratégia é compartilhar planos familiares ou conjuntos (quando permitido nos termos de uso), ou ainda aproveitar pacotes agregadores como os da Amazon ou da Apple, que reúnem vários serviços num só.