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Por Beatriz Duranzi
redacao@viva.com.brO mercado de trabalho brasileiro continua aquecido em 2025. Só no mês de junho, foram criadas 166.621 empregos formais. Os dados são do Novo Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTb).
O número representa a diferença entre 2.139.182 admissões e 1.972.561 desligamentos, mantendo o país em trajetória de saldo positivo no ano.
Os cinco principais setores da economia fecharam o mês com resultados favoráveis:
Destaque para áreas de informação, finanças, comunicação, imobiliário e atividades administrativas, que somaram 41.477 empregos
Em junho, 26 dos 27 estados brasileiros registraram aumento de postos com carteira assinada. Os maiores saldos absolutos foram:
Considerando o crescimento proporcional, os destaques foram:
Leia também: Saldo do emprego formal em março é o segundo pior para o mês, conforme o Caged
Do total de vagas criadas em junho:
75,8% foram postos de trabalho típicos (contratações formais tradicionais)
24,2% foram consideradas formas alternativas, como:
De janeiro a junho de 2025, o Brasil registrou 1.222.591 novas vagas formais, um crescimento de 2,59% na comparação com o mesmo período de 2024. O número total de postos com carteira assinada no país chegou a 48.419.937.
Todos os setores da economia mostraram crescimento no semestre:
Entre os estados com melhor desempenho no semestre:
E os maiores crescimentos proporcionais foram registrados em:
O salário médio de quem começou um novo emprego em junho de 2025 foi de R$ 2.278,37, o que representa:
A abertura de vagas teve distribuição significativa entre diferentes grupos populacionais:
A participação dos jovens também cresceu:
Em relação à escolaridade:
A População com Deficiência (PcD) também teve saldo positivo, com 578 novos postos de trabalho.
De julho de 2024 a junho de 2025, o Brasil gerou 1.590.911 empregos com carteira assinada. Apesar de positivo, o número é menor do que no ciclo anterior, quando foram criados 1.735.145 empregos formais.
Com todos os setores e quase todos os estados em expansão, o Brasil mantém um ritmo consistente de criação de empregos formais. A leve alta salarial e a presença de jovens, mulheres e pessoas com deficiência entre os contratados também indicam uma diversificação do mercado de trabalho.
Enquanto os dados do primeiro semestre mostram força no setor de serviços e crescimento em regiões menos populosas, especialistas apontam que a manutenção desse ritmo depende de estabilidade econômica, estímulo à indústria e ampliação de políticas para inclusão produtiva.
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