USP, Unicamp e FGV são as únicas brasileiras em ranking global de empregabilidade

A USP é a universidade brasileira mais bem colocada, ao ocupar da 80ª posição na 15.ª edição do Global Employability University Ranking and Survey - Adobe Stock — A USP é a universidade brasileira mais bem colocada, ao ocupar da 80ª posição na 15.ª edição do Global Employability University Ranking and Survey

Por Redação Viva

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Publicado em 07/11/2025, às 19h38 - Atualizado às 19h42

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São Paulo, 07/11/2025 - A Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) são as três únicas instituições de ensino brasileiras que aparecem no ranking das 250 melhores do mundo em empregabilidade.

Na (GEURS), produzido pela consultoria francesa Emerging, a USP é a mais bem colocada das brasileiras, na 80ª posição. A FGV surge na 215.ª colocação e a Unicamp, em 239.º.

De acordo com o relatório da GEURS, o desafio do Brasil é a adequação entre formação e emprego, uma vez que apenas 12% dos graduados conseguem exercer função compatível com sua formação universitária. "Apesar de seu peso econômico e demográfico, o Brasil continua amplamente sub-representado (no ranking)", citou a empresa Emerging.

Na avaliação da consultoria francesa, o País "dispõe de potencial considerável para reforçar a empregabilidade de seus graduados e tornar-se um polo acadêmico regional de referência, desde que alinhe seu sistema educacional às reais expectativas do mercado de trabalho e da comunidade internacional."

Em primeiro lugar no ranking da empregabilidade está o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), seguido da Universidade de Stanford e do Instituto de Tecnologia da Califórnia - os três nos EUA. Entre as dez primeiras instituições, cinco são dos Estados Unidos, três são do Reino Unido, uma da Suíça e uma de Cingapura.

A lista foi elaborada a partir de 120 mil votos de gestores operacionais de 32 países que recrutam em nível internacional. Três aspectos foram considerados como prioritários para a escolha das instituições: as competências operacionais dos graduados; a expertise profissional; e a internacionalização.

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