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São Paulo, 13/10/2025 - No ano da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), mais da metade dos brasileiros (56%) acima de 60 anos desconhece o que são sistemas alimentares sustentáveis. Estes sistemas são definidos como o conjunto de atividades sustentáveis adotadas na produção, processamento, distribuição, preparo, consumo e descarte de alimentos, que geram um impacto positivo para a saúde da população e para o meio ambiente.
Entre a população geral, o desconhecimento é de 47%, conforme levantamento divulgado pela Nexus, em parceria com a Ajinomoto do Brasil.
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A população idosa também marca a faixa etária que nunca ou raramente verifica os selos de sustentabilidade antes de comprar um alimento, o chamado "consumo consciente". Entre essa faixa etária, dos 60 anos ou mais, 72% não realizam essa verificação.
A pesquisa foi feita com 2.012 brasileiros de idade a partir de 18 anos nas 27 unidades federativas do País, entre 26 de agosto e 1º de setembro de 2025.
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O desconhecimento é maior entre os entrevistados das regiões Norte e Centro-Oeste, locais onde 59% afirmaram nunca ter ouvido falar dessas práticas.
A incompreensão do tema também foi evidente entre os brasileiros com renda de até um salário mínimo (58%) e com ensino fundamental (56%). Do outro lado, o maior domínio foi visível entre 63% das pessoas com ensino superior, 58% dos que recebem até cinco salários mínimos e 57% dos que residem na região Sudeste.
Para os realizadores, os resultados demonstram uma falha de comunicação, uma vez que, apresentados ao conceito dos sistemas alimentares, 60% dos entrevistados afirmaram reconhecer a importância e a necessidade do tema. Além disso, 7 em cada 10 brasileiros consultados avaliaram a sustentabilidade na produção e consumo de alimentos como extremamente importante ou muito relevante para o futuro do planeta.
Um dos indicadores de sistemas alimentares sustentáveis são os selos e certificados de qualidade dos produtos, desconhecidos por 80% da população brasileira, segundo a pesquisa. Apenas 16% dos entrevistados afirmaram conhecer ou já ter ouvido falar sobre esses indicadores, enquanto 6% conseguem lembrar o nome específico de algum selo relacionado à sustentabilidade alimentar.
O conhecimento desses selos é maior entre os adultos de 30 a 45 anos (23%), brasileiros com ensino superior (30%) e entre quem recebe acima de cinco salários mínimos (23%). Por outro lado, os mais jovens, de 18 a 30 anos, lideram como a faixa etária que mais desconhece a existência dessas certificações (90%). O porcentual é expressivo também para os brasileiros com ensino médio (88%).
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