BC, Anbima, CVM e Sebrae lançam parceria para ampliar programa de educação financeira

Foto: Fabiana Holtz

Anbima será responsável pelo conteúdo pedagógico, enquanto a CVM fará a coordenação entre os parceiros - Foto: Fabiana Holtz
Anbima será responsável pelo conteúdo pedagógico, enquanto a CVM fará a coordenação entre os parceiros

Por Daniel Tozzi Mendes, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 06/08/2025, às 14h17 - Atualizado às 14h26
São Paulo, 06/08/2025 - O Banco Central, a Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) oficializaram hoje uma parceria para ampliar o programa Aprender Valor, que leva educação financeira às escolas.
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A iniciativa foi lançada pelo Banco Central em 2022, originalmente voltada para alunos do Ensino Fundamental. A partir de 2026, a plataforma será expandida para estudantes e docentes da educação em nível Médio. Haverá cursos em formato presencial, online e híbrido.
A Anbima será a responsável por elaborar os conteúdos pedagógicos, enquanto a CVM fará a coordenação entre os parceiros envolvidos. Já o Sebrae coordenará as frentes presenciais e híbridas do programa. O BC e a própria CVM também fizeram a revisão técnica do material.
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O anúncio da parceria foi feito durante a premiação com os destaques do programa no último ano, que aconteceu hoje, em São Paulo, e contou com a presença da Diretora de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do BC, Izabela Correa, e do diretor-presidente do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), Daniel Lima, que apoia a iniciativa.
Durante o evento, Lima mencionou que o investimento em educação financeira se traduz no aprimoramento da capacidade dos estudantes para tomar decisões responsáveis e evitar fraudes e riscos desnecessários. "Essa capacidade também melhora o padrão de vida e o bem-estar das pessoas", frisou.
Já a diretora do BC destacou que a autarquia dá apenas o "pontapé inicial" no programa, que é construído na prática a cada dia com todos os setores envolvidos. "A educação financeira nas escolas não é só essencial, como é reconhecida por organismos internacionais como prática a ser adotada", disse ela.
"Ao levarmos esse conhecimento para o Ensino Médio, damos um passo decisivo para formar uma geração mais preparada para lidar com os desafios do mundo financeiro", acrescentou ainda o superintendente de Sustentabilidade, Inovação e Educação da Anbima, Marcelo Billi.

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