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Estimativas apontam queda da inadimplência no crédito até o fim deste ano

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Estudo, elaborado com base em dados do BC, indica que o pior momento do ciclo de inadimplência pode ter sido superado - Envato
Estudo, elaborado com base em dados do BC, indica que o pior momento do ciclo de inadimplência pode ter sido superado
Fabiana Holtz
Por Fabiana Holtz fabiana.holtz@viva.com.br

Publicado em 14/11/2025, às 13h54

São Paulo, 14/11/2025 - A taxa de inadimplência das pessoas físicas deve encerrar o mês de novembro em 4,72%, na média, podendo variar entre 4,44% e 5,01%, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) e da FIA Business School. O estudo, elaborado com base em séries temporais do Banco Central (BC), indica que o pior momento do ciclo de inadimplência foi superado.
Importante ressaltar que ter dívidas faz parte da vida financeira de muitas pessoas, principalmente no caso de pequenas e micro empresas, e a inadimplência ocorre quando essas dívidas não são pagas dentro do prazo conforme combinado.
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Segundo as estimativas do estudo, para dezembro o indicador médio projetado é de 4,64%, e em janeiro de 2026 deve atingir 4,77%, mantendo-se em patamar controlado e compatível com a trajetória recente de crédito
No segmento de crédito com recursos livres, que por não ter uma destinação específica e trabalhar com condições mais flexíveis é tradicionalmente mais sensível às oscilações econômicas, as projeções também apontam para uma leve redução na inadimplência. 
A taxa média estimada para novembro no caso dos recursos livres é de 6,61%, podendo variar entre 6,30% a 6,92%. Em setembro, esse indicador estava em 6,70%. 

Bom para o comércio 

Claudio Felisoni, presidente do Ibevar e professor da FIA Business School, observa que a leve redução na inadimplência projetada pelo estudo para o início de 2026, sem dúvida pode beneficiar os pequenos e médios comerciantes. Isso porque o menor número de clientes inadimplentes significa mais compras a crédito e consequentemente um aumento nas vendas, explica ele. 
Isso implica em uma melhora do fluxo de caixa das lojas, o que é crucial para a sustentabilidade desses negócios. 
No entanto, Felisoni enfatiza que essa melhora pode ser afetada por diversos fatores econômicos. "Temos aí grandes desafios, pressão inflacionária e uma carga elevada de tributos. Trata-se de um resultado pontualmente positivo e que deve ser aproveitado particularmente em um período importante para o varejo como é novembro, com a Black Friday e dezembro, em razão do movimento do Natal".
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