São Paulo, 15/10/2025 - As farmácias estão ampliando seu papel no cotidiano dos
consumidores e se consolidando como redes de conveniência pela venda de produtos não relacionados a remédios, aponta a pesquisa "Consumo em tempos de inflação e repreorização", realizada pela empresa de tecnologia Neogrid em parceria com o Opinion Box.
De acordo com o estudo, 61% dos entrevistados disseram que costumam ir a estes estabelecimentos para comprar itens de conveniência e autocuidado.
Entre as pessoas que afirmaram que fazem compras destes produtos nas farmácias, 75% declararam ter o hábito de buscar escovas de dentes, desodorantes e sabonetes. Cosméticos e itens de cuidado pessoal, como xampu, hidratantes e maquiagem foram apontados por 72%, segundo a pesquisa.
A compra de
vitaminas e suplementos alimentares foi apontada por 56% dos entrevistados, enquanto 27% afirmam que vão à farmácia para adquirir produtos infantis, como fraldas, lenços e papinhas.
Snacks e bebidas
Outra categoria que vem ganhando espaço é a de snacks e bebidas, apontada por 24% dos entrevistados. Outros 7% disseram que compram itens para pets e 2% vão às farmácias em busca de outros produtos, o que indica uma diversificação crescente no mix de produtos disponíveis nesse canal de vendas, aproximando estas lojas de um modelo de varejo de conveniência.
A pesquisa mostra também que a experiência de compras é bem avaliada pela maioria dos consumidores: 75% dos entrevistados disseram que ela é igual ou melhor do que a dos supermercados.
Outro ponto indicado pelo estudo é em relação aos desafios para os hipermercados, que já enfrentam concorrência do comércio eletrônico na venda de aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos, uma vez que 52% dos entrevistados ainda consideram essas lojas como uma opção válida.