Procon-SP encontra diferença de preços de até 169,8% em itens da ceia de Natal
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Por Fabiana Holtz
17/12/2025 | 11h30
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São Paulo, 17/12/20225 - Pesquisa realizada pelo Procon-SP com 121 alimentos típicos presentes na mesa do brasileiro durante o Natal revelou diferença de preços de mais de 100% na capital em alguns produtos. Em alguns casos, a discrepância chegou a 169%, fato que reforça a necessidade do consumidor pesquisar antes de sair as compras.
O levantamento, realizado entre os dias 4 e 10 deste mês, apurou preços em 82 supermercados em 12 municípios - considerando capital, interior e litoral - e incluiu produtos como azeites, azeitonas, bombons, carnes, conservas, farofas prontas, frutas em calda, panetones e chocotones.
Na capital, o quilo de azeitona chilena a granel registrou a maior diferença de preço da pesquisa (108,90%), com valores oscilando entre R$ 47,86 e R$ 99,98.
No recorte considerando as cidades do interior e litoral, Bauru apresentou a maior diferença de preços, com o valor do quilo de azeitona verde com caroço a granel variando entre R$ 25,90 e R$ 69,90 - uma diferença de 169,88%.
Alta média de 0,97%
Em relação ao Natal de 2024, considerando uma lista de 99 produtos comuns da temporada, o Procon-SP registrou, na média, uma alta de 0,97% no preço desses itens.
As maiores altas dessa cesta foram registradas em bombons (18,20%), conservas (8,52%), panetones/ chocotones (7,56%) , carnes (7,41%), frutas em calda (7,22%) e farofas prontas (1,33%).
Segundo o Procon-SP, na outra ponta os itens azeite, com queda de 26,85%, e lentilhas secas, com baixa de 6,19%, contribuíram para limitar a alta no valor médio da cesta. No período, a inflação medida pelo IPCA, do IBGE, ficou em 4,46%.
Na capital São Paulo, a coleta de preços foi realizada nas regiões Norte, Sul, Leste, Oeste e Central. No interior, os pesquisadores estiveram nas cidades de Bauru, Campinas, Jundiaí, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos e Sorocaba.
Os Procons municipais contribuiram nas pesquisas realizadas em Jundiaí e Marília. No litoral, os dados foram coletados em Santos e São Vicente.
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