Mudanças radicais após os 50: não existe "idade certa" para ser você mesmo
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Por Larissa Crippa
redacao@viva.com.brSão Paulo, 10/12/2025 - Segundo estimativas da Tattoo Week SP, pelo menos 30% da população brasileira têm algum tipo de tatuagem. Estamos entre os dez países com a população mais tatuada do mundo, com um mercado em constante expansão, que não se restringe a um único público.
Uma pesquisa da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) mostrou que, na realidade, a menor taxa de arrependimento em tatuagens abrange grupos de pessoas com mais de 50 anos de idade, em comparação com pessoas que se tatuaram na adolescência.
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Mudanças ousadas podem (e devem) ocorrer em qualquer idade
Com a personalidade e gostos já consolidados, uma pessoa madura tende a ter mais certeza do que a agrada do que jovens em formação, mesmo que estes sejam mais propensos e socialmente aceitos a passarem por mudanças drásticas.
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Pessoas 50+ podem sofrer preconceito ao saírem do padrão esperado para a velhice (com roupas e visual mais básico), porém uma pesquisa publicada na Revista Brasileira de Enfermagem afirma que a autoestima é um grande potencializador da qualidade de vida em pessoas idosas.
O estudo apontou que a maioria dos idosos (cerca de 74,8%) com boa qualidade de vida possui autoestima satisfatória, e a manutenção dela é um fator protetivo contra o declínio do bem-estar psicológico no envelhecimento.
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De tatuagens ao cabelo colorido: expressão não tem idade limite
As tatuagens, apesar de serem uma das formas de expressão mais querida pelos brasileiros, não são a única opção disponível. Cortes radicais ou pintar o cabelo de uma cor diferente, usar roupas vivas e estampadas, colocar um piercing ou investir em acessórios também são formas válidas e atemporais de expressão. Sem idade certa para começar ou “acabar”.
A autoaceitação é um dos pilares do bem-estar psicológico, segundo a pesquisadora Carol Ryff. Nesse contexto, mudanças vão além da estética: são a manifestação física de um alto nível de autoconfiança. Trata-se da celebração pública de uma identidade resolvida, provando que, para ser você mesmo e honrar sua própria história, nunca é tarde demais.
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