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Alckmin nega possibilidade de problemas com EUA após condenação de Bolsonaro

Valdenio Vieira / SEAUD-PR

Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin diz que não "não há justificativa para o tarifaço" - Valdenio Vieira / SEAUD-PR
Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin diz que não "não há justificativa para o tarifaço"

Por Wilian Miron e Renata Pedini, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 13/09/2025, às 14h38 - Atualizado às 14h39

São Paulo, 13/09/2025 - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, negou há pouco a possibilidade de o País ter dificuldades nas negociações comerciais com os Estados Unidos por causa da condenação ao ex-presidente Jair Bolsonaro, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da trama golpista.

"Entendo que não, porque não há nenhuma relação entre decisão do Poder Judiciário e política regulatória. Imposto de importação é política regulatória", afirmou.

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Segundo Alckmin, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem orientado o diálogo e a negociação. "Nós estamos permanentemente trabalhando, porque não há justificativa para o tarifaço. Dos dez produtos que os EUA mais exportam para nós, oito tem tarifa zero. E a tarifa média para entrar no Brasil é 2,7%", afirmou.

O vice-presidente lembrou que os EUA têm superávit comercial com o Brasil, e disse que as exportações deles ao Brasil estão crescendo 12% neste ano. "Vamos trabalhar para reduzir impostos ao Brasil."

Alckmin participou de visita à concessionária V12 da Volkswagen, em Brasília. Em relação à venda de automóveis sustentáveis, ele disse que houve aumento de 26,1% de 11 de julho a 11 de setembro, o que mostra que "quando reduz o imposto, vende mais".

Anistia caberá ao Judiciário, diz Alckmin

Na ocasião, ele também disse que a anistia, articulada por grupos da oposição no Legislativo, é uma questão que caberá em última análise ao Poder Judiciário.

Ao voltar a comentar o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, ele reafirmou que o Brasil deve um "justo reconhecimento" à Polícia Federal (PF), à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao STF, que cumpriram sua missão de "maneira exemplar".

"Quem garante as liberdades é a democracia e é importante para o País ter boas instituições. As pessoas passam, as instituições ficam. O que faz diferença no "País é ter boas instituições", disse.

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