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Governador do Rio anuncia Operação Barricada Zero em 11 cidades

Paulo Carneiro/ Estadão Conteúdo

Nova operação Barricada Zero visa remover obstáculos instalados por criminosos em comunidades - Paulo Carneiro/ Estadão Conteúdo
Nova operação Barricada Zero visa remover obstáculos instalados por criminosos em comunidades
Por Estadão Conteúdo estadaoconteudo@estadao.com

Publicado em 17/11/2025, às 16h49

Rio, 17/11/2025 - O governador Cláudio Castro (PL) apresentou nesta segunda-feira, 17, a Operação Barricada Zero - um dos focos do governo do Rio, após a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha contra o Comando Vermelho. De acordo com o governo do Estado, foram mapeadas 13.604 barreiras.
As operações para a retirada de barreiras em vias públicas já começaram na segunda-feira, 10. Equipes do 31º BPM (Recreio) fizeram uma operação para a retirada de barricadas em comunidades da zona sudoeste do Rio.
Leia também: Maioria da população aprova megaoperação no Rio contra o crime organizado
Uma semana depois, nesta segunda-feira, 17, Castro anunciou a criação da Operação Barricada Zero ao lado de prefeitos da região metropolitana do Rio. As ações serão feitas pelas forças de segurança com o apoio de secretarias estaduais e dos municípios.
De acordo Instituto de Segurança Pública (ISP-RJ), há 13.604 barricadas na região metropolitana do Rio. O órgão utilizou dados de registros de ocorrências, do Disque Denúncia e imagens de drones e helicópteros para mapear os locais.

Quais cidades são alvo da Operação Barricada Zero

As operações vão ocorrer em 11 municípios:
  1. Belford Roxo
  2. Duque de Caxias
  3. Itaboraí
  4. Japeri
  5. Mesquita
  6. Nilópolis
  7. Nova Iguaçu
  8. Queimados
  9. Rio de Janeiro
  10. São Gonçalo
  11. São João de Meriti
O Estado anunciou a compra de "kits demolição", que contarão com retroescavadeiras e equipamentos para a retirada dos entulhos.
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Prazo para explicações ao STF 

O governo do Rio de Janeiro tem até esta segunda-feira, 17, para enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) as informações e documentos solicitados pelo ministro Alexandre de Moraes sobre a megaoperação contra o Comando Vermelho que deixou 121 mortos.
O procurador-geral do Estado do Rio, Carlos da Costa e Silva Filho, havia solicitado um prazo maior para "que as Secretarias de Estado envolvidas" consolidasse e encaminhasse as informações e documentos requeridos. Moraes atendeu ao pedido e deu mais 48 horas para que as explicações fossem enviadas. O novo prazo termina nesta segunda-feira.
Na segunda-feira, 10, o ministro determinou que Castro preservasse todas as imagens das câmeras corporais dos policiais civis e militares envolvidos na Operação Contenção.
Na mesma decisão, o ministro determinou que o governador enviasse ao STF a relação de agentes envolvidos na operação e também cópias de todos os laudos necroscópicos dos mortos na ação.
Moraes cobrou também os relatórios de inteligência e policiais que embasaram a operação, deflagrada para cumprir mandados de prisão preventiva contra lideranças do Comando Vermelho, gerentes do tráfico e soldados da facção.
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O ministro vai verificar se havia nos relatórios pistas que indicassem que os alvos dos mandados de prisão estavam no local onde ocorreu a operação.
No dia seguinte à operação, quarta-feira, 29, Moraes mandou intimar o governador Cláudio Castro para que prestasse informações sobre a Operação Contenção. Em sua decisão, o ministro afirmou que a cobrança "encontra amparo nas determinações estruturais do acórdão do julgamento de mérito" da "ADPF das Favelas".

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