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Lula se pronuncia sobre o Rio e defende trabalho coordenado contra o tráfico

Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo

Batizada de "Operação Contenção", a ação do governo do Rio de Janeiro contra criminosos resultou em mais de 100 mortes - Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo
Batizada de "Operação Contenção", a ação do governo do Rio de Janeiro contra criminosos resultou em mais de 100 mortes

Por Gabriel de Sousa, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 30/10/2025, às 09h21
Brasília. 29/10/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se pronunciou pela primeira vez desde a megaoperação que deixou ao menos 119 mortos no Rio. Pelo X, Lula defendeu o combate ao crime organizado, mas disse que é preciso haver trabalhos coordenados para que a espinha dorsal do tráfico.
"Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades. Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco", disse Lula.
Leia também: Ministro da Justiça anuncia medidas em parceria com o governador do Rio
Lula pousou em Brasília às 20h35 da terça-feira, 28, após passar uma semana na Ásia, onde viajou para a Indonésia e a Malásia. A publicação no X foi feita às 20h51 desta quarta-feira, 29. Desta forma, o presidente ficou em silêncio por 24 horas desde o retorno dele ao Brasil, enquanto era pressionado por setores da sociedade a dar um pronunciamento sobre a megaoperação.
Na publicação, Lula destacou que, na reunião ministerial de emergência feita para discutir as consequências da ação policial nos complexos do Alemão e da Penha, ordenou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, se encontrassem com o governador do Rio, Cláudio Castro.
No encontro, ocorrido no final da tarde desta quarta, Lewandowski anunciou uma parceria com o governo fluminense. Entre as medidas imediatas, está a criação de um escritório emergencial onde forças federais e estaduais irão solucionar obstáculos enfrentados na crise de segurança pública.
Lula também lembrou a Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto pela Polícia Federal, Receita Federal e outros órgãos do governo, que mirou fintechs e postos de combustíveis que participavam de um esquema de fraudes que alimenta o crime organizado. Para o presidente, esse foi um exemplo de uma ação policial que não colocou policiais e inocentes em risco.
“Foi exatamente o que fizemos em agosto na maior operação contra o crime organizado da história do país, que chegou ao coração financeiro de uma grande quadrilha envolvida em venda de drogas, adulteração de combustível e lavagem de dinheiro”, disse o presidente.
Lula também defendeu a aprovação da PEC da Segurança Pública que, segundo ele, vai garantir que diferentes forças policiais (federais, estaduais e municipais) possam atuar de maneira conjunta para o combate às organizações criminosas.
“Com a aprovação da PEC da Segurança, que encaminhamos ao Congresso Nacional, vamos garantir que as diferentes forças policiais atuem de maneira conjunta no enfrentamento às facções criminosas”, disse Lula.

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