Hamas aceita libertar reféns israelenses e transferir governo de Gaza

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O Hamas reiterou sua aceitação em transferir a administração da Faixa de Gaza para uma Autoridade Palestina - IRNA
O Hamas reiterou sua aceitação em transferir a administração da Faixa de Gaza para uma Autoridade Palestina

Por Pedro Lima, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 03/10/2025, às 17h28

São Paulo, 03/10/2025 - O Hamas anunciou nesta sexta-feira que aceita pontos centrais da proposta de paz apresentada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, incluindo a libertação de reféns israelenses e a transferência da administração de Gaza. Em comunicado, a organização afirmou que a decisão foi tomada "a partir da responsabilidade nacional e do compromisso com os princípios, direitos e interesses supremos do nosso povo" após "amplas consultas" com lideranças, facções palestinas e mediadores regionais.

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O prazo final dado por Trump se encerrava às 19h (de Brasília) de domingo. O grupo se antecipou e declarou sua "concordância em libertar todos os prisioneiros da ocupação [Israel], vivos e restos mortais, conforme a fórmula de troca prevista na proposta do presidente Trump, mediante condições adequadas no terreno para a operação". Segundo o texto, o Hamas confirma sua disposição de entrar "imediatamente, por meio dos mediadores, em negociações para discutir os detalhes".

Outro ponto ressaltado foi a disposição de abrir mão do controle direto da Faixa de Gaza. O Hamas reiterou sua aceitação em transferir a administração da Faixa de Gaza para uma Autoridade Palestina composta por membros independentes, "com base em consenso nacional palestino e apoiada por países árabes e islâmicos".

A nota também destacou que outras questões ligadas ao futuro de Gaza e aos "direitos legítimos do povo palestino" devem ser tratadas em "um quadro nacional palestino abrangente", baseado em resoluções internacionais. O movimento afirmou valorizar "os esforços árabes, islâmicos e internacionais, bem como os de Trump, voltados a deter a guerra contra a Faixa de Gaza".

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