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IBGE: total de desempregados tem menor nível histórico em setembro

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Emprego com carteira assinada no setor privado bateu novo recorde no terceiro trimestre de 2025 - Adobe Stock
Emprego com carteira assinada no setor privado bateu novo recorde no terceiro trimestre de 2025

Por Daniela Amorim, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 31/10/2025, às 10h51
Rio, 31/10/2025 - A população desocupada renovou o piso da série histórica iniciada em 2012, descendo a 6,045 milhões de pessoas no trimestre terminado em setembro. Ao mesmo tempo, a população ocupada registrou o maior contingente já registrado, com 102,433 milhões de trabalhadores.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 5,6%, ante 6,4% no terceiro trimestre de 2024. Já a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 13,9%, a mais baixa da série iniciada em 2012. A população subutilizada ficou somou 15,804 milhões de pessoas, a menor desde o trimestre terminado em dezembro de 2014.
O contingente de subocupados por insuficiência de horas foi de 4,535 milhões, o mais baixo desde o trimestre até abril de 2016.

Quantidade de desalentados cai

Ainda conforme a Pnad do IBGE, o Brasil registrou 2,637 milhões de pessoas em situação de desalento no terceiro trimestre deste ano. O resultado significa 119 mil desalentados a menos em relação ao segundo trimestre, um recuo de 4,3%. Em um ano, 434 mil pessoas deixaram a situação de desalento, baixa de 14,1%.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho porque não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial. 

Emprego CLT no setor privado bate recorde

Também no terceiro trimestre de 2025, a pesquisa do IBGE apurou que o total de pessoas com carteira assinada no setor privado avançou a um ápice de 39,229 milhões de trabalhadores. Foram 209 mil vagas a mais abertas durante os meses de julho, agosto e setembro. Em um ano, esse contingente cresceu em 1,039 milhão de pessoas.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado totalizou 13,498 milhões, 41 mil a menos que no trimestre anterior. O número de trabalhadores por conta própria foi de 25,890 milhões. 
O montante que está trabalhando no setor público ficou em 12,845 milhões de pessoas, após acréscimo de 8 mil servidores durante julho, agosto e setembro. Foram abertas 299 mil vagas desde setembro de 2024.
O trabalho por conta própria ganhou a adesão de 111 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,89 milhões de trabalhadores. O resultado representa 1,029 milhão de pessoas a mais trabalhando nessa condição na comparação com o terceiro trimestre de 2024.

Renda cresce

A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.507 no trimestre encerrado em setembro. O resultado representa alta de 4,0% em relação ao mesmo trimestre de 2024.
A massa de salários em circulação na economia aumentou em R$ 18,525 bilhões no período de um ano, para R$ 354,6 bilhões. Isso corresponde a uma alta de 5,5% no terceiro trimestre, ante o mesmo período de 2024.

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