Como a IA está revolucionando o combate à hipertensão no Brasil

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O uso inteligente dos dados permite que profissionais de saúde acompanhem a evolução dos pacientes em tempo real

Por Joyce Canele

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Publicado em 17/05/2025, às 16h00

São Paulo, 17/05/2025 - A medicina digital vem transformando a forma como lidamos com a saúde, especialmente na prevenção de doenças crônicas como a hipertensão arterial.

Essa condição afeta aproximadamente 27,9% da população brasileira, segundo dados da pesquisa Vigitel 2023. No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado em 17 de maio, a discussão sobre o uso da tecnologia na promoção da saúde ganha ainda mais relevância.

A inteligência artificial (IA) é uma das grandes aliadas dessa revolução. Por meio da análise de grandes volumes de dados clínicos e da identificação de padrões de risco, algoritmos avançados têm sido capazes de antecipar diagnósticos, monitorar sinais vitais e contribuir diretamente para a redução de complicações associadas a doenças silenciosas, como a pressão alta.

A Care Plus, operadora de saúde com foco em medicina personalizada e soluções inovadoras, tem investido em ferramentas que colocam a tecnologia a serviço do bem-estar. Um dos destaques é o Personal System, uma plataforma desenvolvida para oferecer acompanhamento contínuo e individualizado aos pacientes. Com o uso da IA, esse sistema consegue identificar alterações nos padrões de saúde e emitir alertas preventivos, promovendo intervenções precoces e mais eficazes.

De acordo com o Dr. Ricardo Salem, diretor de Saúde da Care Plus, a personalização do cuidado, proporcionada pela medicina digital, é um dos fatores que mais impactam positivamente a adesão ao tratamento. “Ao entender o perfil único de cada paciente, conseguimos oferecer orientações mais precisas e assertivas, o que aumenta o engajamento e melhora os resultados em longo prazo”, afirma.

Além disso, o uso inteligente dos dados permite que profissionais de saúde acompanhem a evolução dos pacientes em tempo real, ajustando condutas e prevenindo agravamentos da hipertensão arterial. Essa abordagem não apenas melhora a qualidade de vida dos pacientes, mas também representa um avanço importante na sustentabilidade dos sistemas de saúde.

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