Saúde e Bem-estar

Dia Mundial do Parkinson: entenda a data e saiba como identificar os primeiros sinais da doença

Foto: Envato Elements

O Parkinson ocupa a segunda posição entre as doenças neurodegenerativas mais comuns em todo o planeta, ficando atrás apenas do Alzheimer - Foto: Envato Elements
O Parkinson ocupa a segunda posição entre as doenças neurodegenerativas mais comuns em todo o planeta, ficando atrás apenas do Alzheimer

Por Gabrielly Bento

redacao@viva.com.br
Publicado em 11/04/2025, às 14h59

Nesta sexta-feira (11), o mundo volta suas atenções para a Doença de Parkinson, uma condição neurológica que afeta milhões de pessoas em todo o planeta. A data, instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1998, tem como principal objetivo disseminar informações sobre o transtorno, promover o diagnóstico precoce e mostrar que, apesar de não ter cura, a doença pode ser tratada, garantindo mais qualidade de vida aos pacientes.

A escolha do dia não é por acaso. Ele homenageia o médico britânico James Parkinson, nascido em 1755, que foi o primeiro a descrever de forma detalhada os sintomas do que viria a ser reconhecido como uma condição clínica. Sua obra Ensaio Sobre a Paralisia Agitante, publicada em 1817, é considerada um marco no estudo da doença.

O Parkinson é uma enfermidade crônica, de evolução progressiva, que compromete principalmente o sistema nervoso central. Os sintomas mais conhecidos são: os tremores em repouso, a rigidez muscular, a lentidão para executar movimentos e a instabilidade na postura.

Porém, muitos sinais aparecem de forma silenciosa e antecedem os problemas motores, como alterações no sono, perda do olfato, constipação intestinal, queda do apetite e até sintomas depressivos.

Segundo dados da OMS, o Parkinson ocupa a segunda posição entre as doenças neurodegenerativas mais comuns em todo o planeta, ficando atrás apenas do Alzheimer.

Estima-se que cerca de 1% das pessoas com mais de 65 anos podem desenvolver a doença, e a expectativa é de que esse índice suba para até 3% nas próximas décadas, impulsionado pelo envelhecimento populacional.

Um dos desafios enfrentados por quem convive com o Parkinson é o preconceito, frequentemente alimentado por informações equivocadas, como a ideia de que a condição é sempre incapacitante.

Embora ainda não exista um tratamento definitivo, os avanços médicos oferecem diversas opções terapêuticas – que incluem desde o uso de medicamentos até terapias complementares como fisioterapia, fonoaudiologia e atividades físicas.

No Brasil, os remédios específicos para o controle dos sintomas da Doença de Parkinson estão disponíveis gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Programa de Medicamentos Excepcionais. A definição do tratamento leva em conta o estágio da doença, a idade da pessoa, o tipo de manifestação e possíveis efeitos colaterais.

Palavras-chave OMS Parkinson doença

Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.

Últimas Notícias