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Dia de Combate à Surdez reforça importância do cuidado com a saúde auditiva

Foto: Envato Elements

A surdez é caracterizada pela dificuldade parcial ou total de ouvir sons - Foto: Envato Elements
A surdez é caracterizada pela dificuldade parcial ou total de ouvir sons

Por Beatriz Duranzi

redacao@viva.com.br
Publicado em 10/11/2025, às 13h32

O que é a surdez e como ela acontece

A surdez é caracterizada pela dificuldade parcial ou total de ouvir sons. O processo auditivo envolve o trajeto das ondas sonoras até o ouvido interno, onde são convertidas em estímulos elétricos e enviadas ao cérebro, responsável por decodificar e reconhecer os sons.

Quando esse sistema sofre alguma interrupção, surgem diferentes tipos de perda auditiva.

Entre as principais causas estão:

  • Surdez de condução: provocada por acúmulo de cera, infecções no ouvido (como otite) ou rigidez dos ossículos da orelha média. Pode ser tratada com medicamentos ou cirurgia.
  • Surdez neurossensorial: ligada a problemas na cóclea ou no nervo auditivo, podendo ser causada por viroses, meningite, fatores genéticos, envelhecimento, uso de certos medicamentos, ruídos intensos, entre outros. O tratamento varia conforme o caso, podendo incluir o uso de aparelhos auditivos ou procedimentos cirúrgicos.

Outros fatores de risco também merecem atenção: histórico familiar de surdez, prematuridade, baixo peso ao nascer, infecções congênitas (como rubéola e sífilis) e uso de antibióticos tóxicos ao ouvido em recém-nascidos.

Leia também: Vacina com proteção ampliada contra meningite começa a ser ofertada no SUS

Libras e inclusão: o poder da comunicação

Um dos avanços mais importantes para a comunidade surda foi o reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) pela Lei nº 10.436/2002, que oficializou o idioma como meio legal de comunicação e expressão no país.

A Libras utiliza gestos, expressões faciais e movimentos corporais para formar palavras e ideias. Também conta com a datilologia, em que as letras do alfabeto são representadas manualmente.

Vale lembrar que a língua de sinais não é universal, ela varia conforme a cultura e as particularidades regionais.

Leia também: 'PcD' no lugar de 'deficiente' ou 'especial': conheça vocabulário anticapacistista

Como prevenir a perda auditiva

A prevenção começa ainda na gestação. Doenças como sífilis, rubéola e toxoplasmose podem comprometer a audição do bebê, por isso é essencial o acompanhamento médico durante o pré-natal e a vacinação adequada antes da gravidez.

Outras medidas importantes incluem:

  • Realização do teste da orelhinha em recém-nascidos, capaz de identificar alterações auditivas precocemente
  • Evitar o uso de objetos pontiagudos nos ouvidos, como grampos e canetas
  • Observar atrasos na fala infantil, que podem indicar deficiência auditiva
  • Utilizar equipamentos de proteção em ambientes com ruído elevado
  • Promover o monitoramento da saúde auditiva dos trabalhadores expostos a sons intensos

Leia também: Perda auditiva: condição afeta milhares no País e movimenta mercado bilionário

Saiba mais sobre o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez na cartilha do Ministério da Saúde.

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