Foto: Envato Elements
Por Joyce Canele
[email protected]Na última segunda-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cancelou agendas e foi submetido a uma bateria de exames, no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, após ter um episódio de vertigem. No hospital, ele foi diagnosticado com um quadro de labirintite.
A labirintite é uma inflamação que afeta o labirinto, uma estrutura localizada na parte interna do ouvido, essencial para o equilíbrio, a audição e a percepção da posição do corpo. Embora possa surgir em qualquer fase da vida, é mais comum após os 40 anos.
Diversos fatores podem contribuir para o surgimento desse problema, como infecções no ouvido, uso excessivo de álcool, fumo, café, certos medicamentos, além de condições como estresse, ansiedade, pressão alta, diabetes e hipoglicemia.
De acordo com o portal do Ministério da Saúde, a labirintite é causada, geralmente, por infecções virais ou bacterianas e pode comprometer tanto a audição quanto o equilíbrio. A principal manifestação da doença são as tonturas, que podem aparecer sozinhas ou acompanhadas de vertigens.
A vertigem é caracterizada pela sensação de que tudo ao redor está girando, enquanto a tontura se traduz como instabilidade, sensação de queda ou desequilíbrio.
Outros sintomas também podem surgir junto às crises, como náuseas, vômitos, suor excessivo, zumbido, perda parcial ou total da audição e desconfortos gastrointestinais. Durante as crises, é essencial evitar dirigir ou realizar atividades que exijam atenção, especialmente se estiver em uso de medicações para o alívio dos sintomas.
Embora o tratamento varie de acordo com a causa identificada, ele deve sempre ser orientado por um otorrinolaringologista. O profissional poderá indicar medicamentos específicos e acompanhar a evolução do quadro. Com o tratamento correto, os sintomas tendem a desaparecer.
A prevenção da labirintite passa por mudanças no estilo de vida, como controlar os níveis de glicose, colesterol e triglicérides é fundamental. Também é importante evitar longos períodos em jejum, adotar uma alimentação equilibrada, beber bastante água, praticar exercícios físicos regularmente e reduzir o consumo de substâncias como álcool, cigarro e bebidas com quinino, como a água tônica.
Além disso, manter o estresse e a ansiedade sob controle ajuda a prevenir novas crises de labirintite. Com cuidados simples no dia a dia, é possível reduzir significativamente o risco de enfrentar esse distúrbio tão incômodo e que impacta diretamente a qualidade de vida.
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