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Morte súbita por arritmia: entenda as causas e como prevenir

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Cerca 900 mil pessoas viviam com fibrilação atrial, um tipo de arritmia cardíaca, em 2024 - Foto: Adobe Stock
Cerca 900 mil pessoas viviam com fibrilação atrial, um tipo de arritmia cardíaca, em 2024
Emanuele Almeida
Por Emanuele Almeida

Publicado em 12/11/2025, às 08h00

São Paulo, 12/11/2025 – O dia 12 de novembro relembra a importância da prevenção das arritmias, alterações no ritmo do coração que podem levar à morte súbita. Esses distúrbios, muitas vezes, passam despercebidos pelos pacientes e podem evoluir para casos graves ou fatais quando não diagnosticados.

De acordo com dados da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do Sistema Único de Saúde (Conitec), vinculada ao Ministério da Saúde, aproximadamente 900 mil pessoas viviam com fibrilação atrial, um tipo de arritmia cardíaca, em 2024, o que corresponde a cerca de 1,5% da população com mais de 40 anos.

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O cardiologista Marcelo Bergamo alerta que muitas arritmias podem ser silenciosas. “Não devemos esperar os sintomas aparecerem. A prevenção cardiovascular é um investimento na qualidade de vida futura”, afirma.

Entre os sintomas mais comuns, Bergamo destaca:

  • Palpitações;
  • Tontura;
  • Desmaios;
  • Escurecimento da visão;
  • Palidez;
  • Sudorese;
  • Mal-estar;
  • Dor no peito;
  • Falta de ar.

O que é arritmia cardíaca?

As arritmias cardíacas são caracterizadas por alterações nos batimentos do coração e representam até 10% de todos os episódios de morte súbita, segundo a Conitec.

As formas mais letais de arritmia ventricular ocorrem quando os batimentos cardíacos se aceleram a partir dos ventrículos, câmaras inferiores do coração. Outro tipo perigoso é a fibrilação ventricular, na qual os ventrículos se contraem de forma irregular.

Além disso, a idade também é um fator de risco para essas ocorrências, porque a prevalência de fibrilação atrial cresce significativamente após os 60 anos. Bergamo ressalta que inflamações no músculo cardíaco, como a miocardite, podem desregular o ritmo do coração e desencadear arritmias graves.

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Prevenção

Para prevenir as arritmias e, consequentemente, reduzir o risco de morte súbita, é essencial manter a pressão arterial, o colesterol e a glicemia sob controle.

O doutor em Cardiologia pela Universidade de São Paulo, Tito Paladino, explica que adotar uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas regularmente são medidas fundamentais para preservar a saúde cardiovascular.

Outras ações importantes incluem evitar o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e de bebidas estimulantes, além de gerenciar o estresse e manter uma boa qualidade de sono. Consultas e exames periódicos também são indispensáveis.

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