Entenda os três tipos de insônia e suas implicações na vida diária
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Por Isabela Toledo
redacao@viva.com.brSão Paulo, 10/12/2025 - A insônia é um distúrbio do sono que se manifesta como dificuldade para iniciar ou manter o sono ou ainda como a incapacidade de alcançar sua fase realmente reparadora. Esse problema afeta milhões de pessoas em todo o mundo, impactando negativamente diversos aspectos da saúde e do bem-estar, como a memória, o humor, o sistema imunológico e a produtividade diária.
As causas desse distúrbio variam e são frequentemente associadas ao estresse, à ansiedade e ao uso excessivo de dispositivos eletrônicos antes de dormir. Além disso, o consumo de bebidas que contêm cafeína, alterações hormonais, uso de determinados medicamentos e condições de saúde, como depressão, dor crônica ou apneia do sono, também figuram entre os fatores que podem desencadear ou agravar a insônia.
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Segundo o Instituto do Sono, muitos pacientes relatam uma sensação de “cansaço mental”, sem conseguir relaxar o corpo, o que gera um ciclo vicioso: quanto mais tentam forçar o sono, mais aumenta a frustração e a vigilância. Especialistas afirmam que a boa higiene do sono, como horários regulares e ambiente adequado, pode ajudar, mas nem sempre o caminho natural é suficiente.
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Os três tipos de insônia e seus sintomas
A doença pode ser classificada em:
Insônia inicial: dificuldade para adormecer, mesmo estando cansado. Geralmente ligada à ansiedade e a pensamentos acelerados.
Insônia de manutenção: despertares frequentes ao longo da noite, com dificuldade para retornar ao sono. Pode estar associada a dores, estresse ou distúrbios respiratórios.
Insônia terminal: acordar muito cedo e não conseguir voltar a dormir. É comum em pessoas com depressão ou mudanças hormonais.
O tratamento, com ou sem a ajuda de remédios, vai depender de cada caso. Medicações só devem ser iniciadas sob orientação médica.
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Quando buscar ajuda e como melhorar o sono
Se a dificuldade para dormir ocorrer três vezes por semana ou comprometer o dia a dia, é importante procurar orientação especializada. Estratégias como terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCC-I), redução do uso de telas à noite, limitação de cafeína após a tarde e rotina estruturada podem ajudar inicialmente.
Em casos persistentes, o acompanhamento médico é indicado para investigar causas clínicas e evitar a automedicação. O sono é um componente fundamental da saúde, que pode gerar problemas crônicos sem a manutenção devida. Procure ajuda de um profissional qualificado em caso de necessidade.
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