Foto: Envato Elements
Por Joyce Canele
redacao@viva.com.brCom o tempo, qualquer notebook começa a mostrar sinais de desgaste. Pode ser a lentidão no uso, problemas para rodar novos programas, ou a bateria que não dura mais como antes. Em muitos casos, esses problemas indicam que talvez já seja hora de considerar um novo modelo.
Ao contrário dos computadores de mesa, os notebooks têm uma estrutura mais compacta e limitada, o que dificulta melhorias no hardware. Assim, vale observar alguns sinais de que ele já não está mais atendendo às suas necessidades.
Segundo a Microsoft, esses são os 6 sinais que mostram quando vale a pena trocar de notebook e em quais casos ainda é possível melhorar o que você já tem.
Com o uso do dia a dia, o notebook pode acabar com a carcaça quebrada, tela danificada, teclado falhando ou entradas que não funcionam. Às vezes, o conserto é simples, mas em muitos casos faltam peças ou o custo é alto. Usar soluções improvisadas, como um teclado externo, tira a principal vantagem do notebook, que é a portabilidade. Nessas situações, trocar o equipamento pode valer mais a pena do que continuar tentando consertar.
Notebooks, em geral, não permitem trocar partes como processador ou placa de vídeo. Então, se essas peças já estão muito antigas, não há muito o que fazer. Os sistemas de hoje exigem processadores como AMD Ryzen 3000, Intel Core da 10ª geração para frente ou modelos com chip Snapdragon. Se o seu aparelho estiver muito abaixo disso, ele provavelmente vai sofrer para rodar programas e sistemas mais novos.
Quem usa o notebook para tarefas mais pesadas, como edição de vídeos, engenharia ou design 3D, percebe logo quando ele começa a travar ou não acompanha o ritmo. O uso constante de 100% do processador e pouca memória RAM são sinais de alerta. Em alguns modelos, dá para colocar mais RAM, o que melhora o desempenho.
Mas quando o processador é o limite e não dá para trocá-lo, não tem muito o que fazer além de investir em um aparelho mais moderno. Para verificar o desempenho no Windows, aperte as teclas Ctrl + Shift + Esc e abra o Gerenciador de Tarefas.
Ficar sem espaço no notebook é outro problema comum. Em alguns casos, dá para trocar o HD ou SSD, mas muitos notebooks antigos têm armazenamento soldado na placa, o que impede qualquer troca. Além disso, muitos modelos mais antigos não aceitam os SSDs mais modernos, que são muito mais rápidos. Se o seu aparelho só aceita opções antigas, o desempenho vai ser bem abaixo do esperado.
Mesmo com os avanços da tecnologia, as baterias continuam tendo vida útil limitada. Com o tempo e o uso constante, elas vão perdendo a capacidade de segurar carga. Em alguns modelos, dá para trocar a bateria com facilidade e por um preço acessível.
Mas se a bateria é interna ou não tem reposição no mercado, a troca pode ser difícil ou inviável. Quando a carga já não dura e o conserto é complicado, a melhor saída pode ser comprar um novo notebook.
Quando o notebook começa a ficar incompatível com sistemas novos e programas atualizados, é um sinal importante de que ele está ultrapassado. Um exemplo é o Windows 11, que exige recursos mais modernos, como o TPM 2.0 e processadores específicos. Se o seu aparelho não tem essas exigências e ainda roda o Windows 10, vale lembrar que esse sistema vai deixar de receber atualizações de segurança em outubro.
Nesse caso, é melhor considerar a troca do notebook para manter a segurança e o bom funcionamento.
Se o seu notebook é mais recente, com processadores como AMD Ryzen 3000 ou Intel Core de 10ª geração em diante, talvez ainda valha investir em atualizações. Modelos que permitem expandir a memória RAM ou trocar o armazenamento por um SSD NVMe podem ganhar um bom fôlego.
Também vale conferir se dá para atualizar o sistema operacional, seja uma versão mais nova do Windows ou uma distribuição Linux mais leve. Antes de qualquer upgrade, consulte o manual do fabricante para saber o que pode ou não ser alterado no seu modelo. Isso evita a compra de peças erradas e garante o melhor aproveitamento do seu notebook.
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