Cursinhos populares: MEC oferece bolsas para ampliar acesso a universidades

São Paulo, 07/10/2025 - A Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), criada pelo Ministério da Educação (MEC), tem o objetivo de fortalecer cursinhos comunitários em todo o país e ampliar o acesso de estudantes da rede pública ao ensino superior.

O programa oferece apoio técnico e financeiro a iniciativas que preparam especialmente jovens negros e indígenas para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

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Lançada neste ano, a rede também busca estimular o interesse dos jovens pelo Enem, que voltou a crescer em 2023. Entre os principais objetivos da estão:

• Fortalecimento dos cursinhos pré-vestibulares populares;
• Elaboração de orientações pedagógicas focadas no Enem; e
• Capacitação de professores e gestores.

A iniciativa também busca estimular a participação de jovens socialmente desfavorecidos em outros programas de acesso à educação superior, como o Programa Universidade para Todos (Prouni), o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e a Lei de Cotas.

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Apoio técnico aos cursinhos

Para os cursinhos participantes, o MEC oferece apoio financeiro de até R$ 230 mil por turma, incluindo os auxílios estudantis. Além disso, o programa disponibiliza materiais didáticos gratuitos e promove formações continuadas para professores e gestores.

A estrutura da CPOP também prevê a criação de uma Coordenação Nacional de Monitoramento e Avaliação, além da realização do Encontro Nacional da Rede de Cursinhos, voltado à troca de experiências entre os projetos apoiados.

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Auxílio financeiro para os estudantes

Os alunos matriculados nos cursinhos populares apoiados pela CPOP recebem um auxílio permanência mensal de R$ 200. O benefício é voltado a reduzir a evasão e garantir melhores condições para a continuidade dos estudos.

O público-alvo da CPOP é composto por pessoas socialmente vulneráveis, com renda familiar per capita de até um salário mínimo, egressas da rede pública e pertencentes a grupos historicamente excluídos, como indígenas, negros, quilombolas e pessoas com deficiência.

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Ainda que a prioridade seja atender esses perfis, o programa também permite a inclusão de estudantes de outros contextos, desde que se enquadrem nas condições previstas pela Lei nº 10.558/2002 e pelo Decreto nº 12.410/2025.

A adesão à Rede Nacional de Cursinhos Populares ocorre por meio de edital público. Após a seleção, os coordenadores dos projetos recebem orientações sobre os documentos necessários para o cadastro dos bolsistas e o repasse dos recursos.

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é parceira técnica do programa e responsável por acompanhar o processo de registro e monitoramento dos estudantes beneficiados pelos cursinhos.