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São Paulo, 21/07/2025 - O custo médio de mensalidades escolares no Brasil passou de R$ 425,29 em 2021 para R$ 531,44 em 2025, um aumento de aproximadamente 25%, segundo levantamento da Sponte, unidade especializada em educação da Linx. Os dados consideram cerca de 4 mil escolas particulares de todos o País, considerando valores médios por região e segmento de ensino.
No segmento de Educação Infantil, o ticket médio em 2025 varia de R$ 1.683,48 no Distrito Federal a R$ 298,57 na Bahia. Em São Paulo, o custo médio ficou entre R$ 1.089,27.
Já na Educação Básica, que considera desde o 1º ano do Ensino Fundamental até o Ensino Médio, os maiores valores médios são registrados nos estados do Acre (R$ 1.236,97) e Roraima (R$ 1.337,97), enquanto o Rio Grande do Norte apresenta o menor ticket médio, com R$ 257,71.
Para cursos livres, técnicos e profissionalizantes, o levantamento identificou uma redução no valor médio nacional entre 2024 e 2025, passando de R$ 520,50 para R$ 496,82, queda de aproximadamente 4,5% no período. O Mato Grosso registrou o maior valor médio nesse segmento, com R$ 741,36.
“O estudo confirma que a definição adequada das mensalidades é um desafio crescente para as instituições privadas, devido a adaptação das escolas às novas demandas do setor e à realidade financeira das famílias. Por isso, é fundamental que as instituições contem com dados atualizados de estudos de mercado e benchmarking para planejar seus reajustes de forma estratégica e sustentável”, destaca Ricardo Gonçalves, CEO da Sponte.
Segundo a Lei da Mensalidade Escolar, de 1999, a precificação escolar deve ser elaborada em forma de anuidade ou semestralidade, de acordo com o período letivo estabelecido pela escola, sendo seis meses no caso de escolas com matrículas semestrais e doze em escolas anuais.
O valor deve ser estabelecido no início do período letivo e acordado com alunos, pais e responsáveis no momento da matrícula ou rematrícula. Ele não pode ser alterado ao longo do período.
O reajuste do valor da mensalidade escolar deve seguir o índice de inflação, mas a instituição é livre para fazer outros aumentos. No entanto, caso estudantes, pais ou responsáveis solicitem, ela tem o dever de justificar o aumento de forma detalhada.
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