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Seguir curioso ajuda a dominar IA e pode garantir empregabilidade

Fabiana Holtz/Viva

Impactos da revolução digital no mercado de trabalho foi o tema do painel com Bruno Cobbi, Mórris Litvak e Vivian Rio Stella - Fabiana Holtz/Viva
Impactos da revolução digital no mercado de trabalho foi o tema do painel com Bruno Cobbi, Mórris Litvak e Vivian Rio Stella
Fabiana Holtz
Por Fabiana Holtz fabiana.holtz@viva.com.br

Publicado em 27/10/2025, às 18h38

São Paulo, 27/10/2025 – As tendências para uma longevidade ativa diante dos impactos da revolução digital na empregabilidade da população foi o tema de um painel dentro do Fórum São Paulo Longevidade, realizado hoje em São Paulo. O encontro, que contou com a mediação de Mórris Litvak, CEO da Maturi, reuniu Vivian Rio Stella, especialista em comunicação e aprendizagem desde 2005, e Bruno Cobbi, especialista em Inteligência Artificial e designer de experiências. O debate trouxe algumas recomendações importantes para lidar com esse universo para muitos ainda desconhecido.

Cobbi afirma que hoje é difícil falar de inovação sem falar de Inteligência Artificial. “Porém, o que a gente chama de IA não é inteligência nem artificial”, afirmou, citando o médico e cientista Miguel Nicolelis. “Segundo ele, inteligência é um atributo da matéria orgânica, do seu contato com o todo. Não dá para um computador ter inteligência”, explica.

Também não é artificial, acrescenta, porque ela depende de algorítimos que são treinados por seres humanos. “Na verdade a IA é um grande modelo de linguagem.”

Para Vivian Rio Stella, as pessoas têm adotado a IA de forma muito disseminada no seu cotidiano, mas ela pode ser muito bem utilizada para aprendizado.

“Fica muito difícil manter a empregabilidade se você se recusa a saber o que é isso e como isso funciona. O ideal é achar o caminho do meio, com critério, se medo e com inteligência."

Encontre o equilíbrio

A tecnologia, de fato, está transformando a forma como vivemos, trabalhamos e aprendemos.  Um fator essencial para encontrar o equilíbrio nesse emaranhado digital, segundo Stella, é saber delegar o que é automatizável e replicável. “Use o seu tempo para fazer coisas mais importantes e estratégicas”, recomenda.

Não é preciso virar um especialista, ressalta, mas para escolher com um pouco mais de critério como usar a IA ao seu favor é preciso entender um pouco melhor o seu funcionamento.

Revolução cognitiva

Cobbi conta que depois da revolução da vacina, que levou a média de expectativa de vida da população mundial de 40 anos para algo próximo de 85 anos, vivemos uma revolução cognitiva. “Agora nos preparamos para fazer a nossa cabeça seguir lúcida por mais tempo”.

Ao mesmo tempo vivemos um paradoxo, apontam os dois especialistas. “Eu vivo mais, mas eu também preciso aprender por mais tempo. E agora?”

O especialista recomenda substituir o medo pela curiosidade, como as crianças fazem. “Elas aprendem muito rápido. Quando você faz isso o aprendizado deslancha”. Bruno Cobbi conclui que estamos no olho do furacão de uma mudança que ainda não temos nem ideia de onde isso nos levará. “Então, use essas ferramentas com presença, não seja passivo”, aconselha.

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