Foto: Envato Elements
Por Gabrielly Bento
[email protected]Desde 2021, pessoas com mais de 60 anos ou mais passaram a ter acesso a maior amparo legal na hora de resolver pendências financeiras. Com a entrada em vigor da chamada Lei do Superendividamento, sancionada há três anos, esse grupo ganhou acesso a mecanismos que garantem uma negociação de dívidas mais justa com credores, dificultando a imposição de encargos abusivos e preservando parte da renda mensal para gastos fundamentais, como saúde, alimentação e moradia.
A legislação determina que bancos e empresas financeiras devem respeitar limites no momento de aplicar juros e taxas, impedindo cobranças consideradas desproporcionais.
Isso representa um avanço na proteção dos consumidores com maior idade, que, muitas vezes, enfrentam dificuldades para manter o orçamento equilibrado diante de compromissos financeiros acumulados.
O conjunto de regras contempla diversos tipos de dívidas assumidas de forma honesta e voluntária. Entre os débitos que podem ser revistos estão:
A norma estabelece uma série de direitos voltados à proteção dos idosos endividados:
Para buscar melhores condições de pagamento, a pessoa deve procurar diretamente a empresa para a qual está devendo e apresentar documentos como RG e comprovante de renda. A legislação não elimina as dívidas automaticamente, mas garante um processo de renegociação mais equilibrado e adaptado à realidade financeira do consumidor.
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