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Alimentos caem, mas passagem aérea e energia sustentam inflação ao consumidor

Fernando Frazão/Agência Brasil

As altas de 15,57% na passagem aérea e de 1,99% na energia elétrica residencial ajudaram a sustentar a inflação ao consumidor - Fernando Frazão/Agência Brasil
As altas de 15,57% na passagem aérea e de 1,99% na energia elétrica residencial ajudaram a sustentar a inflação ao consumidor
Por Broadcast

15/12/2025 | 09h33

Rio de Janeiro, 15/12/2025 - As altas de 15,57% na passagem aérea e de 1,99% na energia elétrica residencial ajudaram a sustentar a inflação ao consumidor medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) em dezembro, a despeito do recuo nos preços dos alimentos, informou hoje a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) passou de uma alta de 0,21% em novembro para uma elevação de 0,21% em dezembro.

No ranking de principais alívios em dezembro figuraram o tomate (-17,43%), leite longa vida (-5,60%), perfume (-4,03%), aparelho telefônico celular (-1,46%) e móveis para residência (-1,16%). Na direção oposta, houve pressão da passagem aérea (15,57%), tarifa de eletricidade residencial (1,99%), refeições em bares e restaurantes (0,72%), aluguel residencial (0,55%) e plano e seguro de saúde (0,44%).

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Em relação ao mês anterior, três das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas: Educação, Leitura e Recreação (de 0,41% em novembro para 1,86% em dezembro), Habitação (de -0,16% para 0,28%) e Transportes (de 0,13% para 0,23%).

As taxas foram mais baixas nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,67% para 0,16%), Alimentação (de 0,13% para -0,19%), Vestuário (de 0,37% para -1,30%), Despesas Diversas (de 0,76% para 0,00%) e Comunicação (de 0,11% para 0,10%).

Materiais de construção e mão de obra

O aumento mais brando nos materiais de construção também desacelerou a inflação do setor, segundo a FGV. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) passou de uma elevação de 0,30% em novembro para uma alta de 0,22% em dezembro.

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O índice que representa o custo de Materiais, Equipamentos e Serviços saiu de um aumento de 0,34% em novembro para um avanço de 0,17% em dezembro. Os gastos com Materiais e Equipamentos tiveram alta de 0,18% em dezembro, enquanto os custos dos Serviços tiveram elevação de 0,15% no mês.

Já o índice que representa o custo da mão de obra passou de um aumento de 0,23% em novembro para uma elevação de 0,28% em dezembro.

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