São Paulo, 05/09/2025 - Em vigor desde o início de setembro em todo o território nacional, o
Pix parcelado deve ampliar o acesso ao crédito em especial para 60 milhões de brasileiros. Essa é a parcela da população que não possui cartão de crédito, segundo números da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) e do Banco Central (BC), responsável pela nova modalidade de pagamento. E o Pix parcelado poderá ser usado para
qualquer tipo de transação Pix, inclusive para transferências.
Além de prático e acessível, o Pix parcelado se apresenta para o consumidor como mais uma alternativa ao cartão de crédito, com a vantagem de oferecer taxas em muitos casos menores que as do cartão de crédito. Mas não se deixe enganar. O juro e o IOF cobrados podem variar de acordo com a instituição financeira. Ou seja, vale sempre fazer as contas para conferir se o parcelamento é necessário ou é possível encontrar uma alternativa melhor.
Na visão de José Barletta, diretor técnico da Ingenico, empresa de soluções de aceitação de pagamentos, essa nova modalidade representa uma grande oportunidade para
democratizar o crédito no Brasil.
Entre os lojistas, a vantagem está na automação do processo, com o recebimento do pagamento integral imediato, sem as taxas e o prazo de espera comuns nas transações realizadas com cartões de crédito. O cuidado desse lado do balcão está nas taxas de parcelamento oferecidas. Elas precisam ser competitivas e transparentes, proporcionando assim ao comerciante um aumento do fluxo de caixa e menor risco de inadimplência, aponta a Ingenico.
Transações digitais
A chegada da nova modalidade representa mais um passo na evolução do sistema comandado pelo BC, que em junho lançou o
Pix Automático, que funciona como uma espécie de débito automático.
Caso de sucesso desde o seu surgimento, em outubro de 2020, o Pix hoje lidera as movimentações no e-commerce e já é usado por 84% dos consumidores no Brasil, segundo estudo Datafolha e Koin.