Foto: Adobe Stock
Por Joyce Canele
[email protected]É curioso pensar que quem foi jovem nos anos 70, 80 e até 90 viveu uma realidade que hoje parece coisa de museu. A tecnologia era outra, os costumes também. Tudo mudou tão rápido que parece que a adolescência ficou num passado bem distante.
Só quem viveu vai lembrar da emoção de esperar a meia-noite para conectar na internet discada ou da frustração de rebobinar uma fita VHS com caneta Bic. Confira agora 12 itens nostálgicos que marcaram a adolescência dos anos 70 e 80:
O computador da época era enorme, lento e barulhento, mas mesmo assim parecia uma revolução. A internet, quando chegou, era um evento, e só podia ser usada depois que o telefone estivesse liberado. E se precisasse fazer uma pesquisa? Nada de Google! Era hora de abrir a enciclopédia Barsa ou a Larousse e folhear até achar o que precisava.
O walkman era o fiel escudeiro nas viagens de ônibus, nos passeios de domingo. Depois dele veio o discman, que tremia todo se a gente andasse rápido demais.
E por falar em sons, o Mega Drive embalou muitas tardes de diversão, com jogos em fita que a gente assoprava com fé quando travavam. Sonic, Mortal Kombat, Streets of Rage... era um universo próprio.
Lembra do bichinho virtual? Um pequeno aparelho que exigia cuidados como se fosse um pet de verdade. Alimentar, limpar, dar carinho... e claro, chorar se ele morresse.
Entre uma tarefa e outra, vinha o Super Trunfo, que virou febre nas escolas, principalmente entre os meninos. O desafio era vencer com o “trunfo” na carta e conquistar os amigos na hora do recreio.
Os fliperamas exigiam fichas e filas. Era uma guerra silenciosa para ver quem jogava mais.
E quando o videogame veio para casa, o Pense Bem ajudava na “educação”, fazendo perguntas e dando aquele toque futurista com sua voz eletrônica. A gente se sentia praticamente no século XXI.
E o pager? Antes dos celulares, ele era o sinal de que você era alguém importante ou queria parecer.
O Startac também marcou época. Pequeno, dobrável, e cheio de estilo, foi o celular de desejo de muita gente.
Enquanto isso, nas estantes da sala, o vídeo cassete fazia sucesso. Quantas fitas a gente não “matou” por não rebobinar ou por apertar o botão errado?
Outras lembranças que fazem qualquer um sorrir: o batom verde que virava vermelho nos lábios, uma verdadeira mágica da época.
E quem lembra das tampinhas com personagens da Disney? Elas vinham nas garrafas de refrigerante e que muita gente colecionava como se fossem joias raras.
Se você viveu isso, com certeza sorriu com pelo menos uma dessas lembranças, e sentiu algo nostálgico após relembrar. E se não viveu, talvez nunca entenda completamente o que era a emoção de soprar uma fita e fazer o Sonic rodar de novo.
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