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Com voto de Zanin, STF tem maioria para manter prisão preventiva de Bolsonaro

Rosinei Coutinho/STF

Nesta manhã, já votam os ministros Cristiano Zanin - Rosinei Coutinho/STF
Nesta manhã, já votam os ministros Cristiano Zanin

Por Lavínia Kaucz, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 24/11/2025, às 10h58
Brasília, 24/11/2025 - A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes no último sábado, 22. O julgamento ocorre no plenário virtual que começou às 8h e vai até 20h desta segunda-feira. 
A maioria foi formada com o voto do ministro Cristiano Zanin, que apenas acompanhou o relator, Alexandre de Moraes, sem apresentar voto escrito.
Mais cedo, Flávio Dino votou também para manter a prisão. Ainda falta se manifestar a ministra Cármen Lúcia. O colegiado é composto por quatro ministros desde a migração de Luiz Fux para a Segunda Turma. 
Em seu voto, Moraes destacou que o próprio Bolsonaro confessou “que inutilizou a tornozeleira eletrônica, com cometimento de falta grave, ostensivo descumprimento da medida cautelar e patente desrespeito à Justiça”. Também disse que o ex-presidente é “reiterante no descumprimento das diversas medidas cautelares impostas”.
Dino enfatizou que  “o próprio condenado, de maneira reiterada e pública, manifestou que jamais se submeteria à prisão, o que revela postura de afronta deliberada à autoridade do Poder Judiciário”.
Para ele, “a experiência recente demonstra que grupos mobilizados em torno do condenado, frequentemente atuando de forma descontrolada, podem repetir condutas similares às ocorridas em 8 de janeiro”.
Bolsonaro está preso desde sábado na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília (DF). A decisão de Moraes atendeu a pedido da Polícia Federal (PF), que considerou que havia risco de fuga de Bolsonaro após violação da sua tornozeleira eletrônica na madrugada de sábado e a convocação de uma vigília de apoiadores. Para Moraes, o movimento seria uma tentativa de dificultar a fiscalização da prisão domiciliar e facilitar uma fuga.

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