Crédito consignado do INSS recua 1,1% em junho ante maio após medidas restritivas

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A baixa reflete a adoção de medidas restritivas por parte do órgão, após o escândalo de descontos feitos sem autorização de aposentados e pensionistas - Adobe Stock
A baixa reflete a adoção de medidas restritivas por parte do órgão, após o escândalo de descontos feitos sem autorização de aposentados e pensionistas

Por Cícero Cotrim e Célia Froufe, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 28/07/2025, às 09h26

Brasília, 28/07/2025 - O saldo de empréstimos consignados para beneficiários do INSS caiu 1,1% em junho, na comparação com maio, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Banco Central. A baixa reflete a adoção de medidas restritivas por parte do órgão, após o escândalo de descontos feitos sem autorização de aposentados e pensionistas.

"A diminuição da carteira de crédito pessoal consignado para beneficiários do INSS é decorrente dos impactos das medidas restritivas para concessão do crédito adotadas por aquela autarquia", afirma o BC, por meio de nota.

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As concessões de crédito consignado para aposentados e pensionistas cresceram 3,0% entre maio e junho, mas têm queda de 25,9% no acumulado do ano e de 9,3% nos últimos 12 meses. A concessão total e R$ 3,202 bilhões no mês passado foi 61,7% menor do que a observada em junho de 2024, de R$ 8,356 bilhões.

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O INSS voltou a liberar as concessões de consignados no fim de maio, mas passou a exigir que o segurado autorize a operação por meio de uma biometria realizada no aplicativo "Meu INSS." A biometria é obrigatória para que bancos e outras instituições financeiras consultem a margem consignável e eventuais pedidos de portabilidade.

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