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Federação de Bares de São Paulo calcula perdas de até R$ 100 mil por apagão

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Entre os danos estimaos pela entidade estão as perdas de alimentos, equipamentos e clientes - Adobe Stock
Entre os danos estimaos pela entidade estão as perdas de alimentos, equipamentos e clientes

Por Maria Regina Silva, da Broadcast

redacao@viva.com.br
13/12/2025 | 11h00
São Paulo, 13/12/2025 - O prejuízo para bares, restaurantes e hotéis devido ao blecaute iniciado em São Paulo na terça-feira pode chegar a R$ 100 milhões, de acordo com a Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp). Segundo a entidade , 5 mil estabelecimentos foram afetados, incluindo locais na capital paulista, nos municípios da região do ABC Paulista, em Osasco, Itapecerica da Serra e em partes do interior. Os danos incluem perdas de alimentos, equipamentos e clientes.
Para o diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto, a Enel falha por não conseguir atender a urgências, sendo o episódio recorrente. A entidade representa cerca de 500 mil estabelecimentos no estado e mais de 20 sindicatos patronais.
Muitos, ainda no escuro, perderam produtos estocados e, para piorar, clientes - o que ocasiona, ainda, falta de faturamento, colocando em risco, inclusive, os empregos de quem trabalha no setor, cita a Fhoresp em nota.
Conforme a Federação, a demora no restabelecimento no fornecimento de energia, com mais de 2 milhões de endereços afetados, joga luz sobre um problema antigo que envolve a atuação da Enel, empresa italiana detentora da concessão do serviço de distribuição de eletricidade para a capital paulista e outras 24 cidades do entorno.
Este já é o sétimo apagão em menos de dois anos. Os setores de Alimentação Fora do Lar e de Hospedagem ficam reféns, destaca a entidade.
O diretor da Fhoresp lembra que dezembro é um dos meses de maior movimento para restaurantes, bares e hotéis, com o setor se preparando para atender a alta demanda. "Estamos próximos de um fim de semana que deveria ser de alta lucratividade para muitos estabelecimentos. Mas, para milhares deles, serão dias de portas fechadas."
Para as empresas afetadas pelo apagão, a orientação da Fhoresp é que reúnam o maior número de elementos, provas dos prejuízos, para ajuizar ações de ressarcimento pelos dias de não funcionamento e, consequentemente, de não faturamento.

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