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Operação em SP contra agressores de mulheres tem 1,4 mil mandados de prisão

Agência Brasil/Divulgação

Ao todo, participam da ação cerca de  1,7 mil policiais civis e mais de mil viaturas foram distribuídas por todo o território paulista - Agência Brasil/Divulgação
Ao todo, participam da ação cerca de 1,7 mil policiais civis e mais de mil viaturas foram distribuídas por todo o território paulista
Por Estadão Conteúdo

30/12/2025 | 12h23

São Paulo, 30/12/2025 - A Polícia Civil de São Paulo realiza uma operação para cumprir 1,4 mil mandados de prisão contra agressores de mulheres. Na manhã desta terça-feira, 225 suspeitos de cometer violência doméstica e familiar foram presos.
A ação ocorre após escalada da violência contra a mulher e o aumento de casos de feminicídio no Estado. Um dos casos de grande repercussão foi o de Tainara Souza Santos, de 31 anos, que foi atropelada e arrastada por cerca de um quilômetro na zona norte de São Paulo. Ela morreu na véspera de natal.
No início de dezembro, a capital paulista registrou o maior número de feminicídios da série histórica, desde 2015, quando o crime foi tipificado em lei federal. Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP), entre janeiro a outubro foram contabilizados 53 casos. O número é maior do que o contabilizado em todos os anos desde 2015. Antes, o maior índice registrado havia sido nos doze meses de 2024, com 51 feminicídios.
De acordo com a polícia, a operação seguirá nos próximos dias. Batizada de "Ano novo, vida nova", a ação tem atuação direta das Delegacias de Defesa da Mulher e conta com quase 2 mil policiais civis.
São mais de mil viaturas distribuídas em território paulista que envolve também parceria com as polícias Judiciária do interior e da capital.
Leia também: 'A violência é o avesso do direito', diz socióloga Maria Cecília Minayo

Ainda segunda a SSP, o objetivo é ampliar a segurança das mulheres, interromper ciclos de violência e assegurar o cumprimento das decisões judiciais.

Como denunciar

Mulheres que buscam fazer denúncia contra violência ou ter acesso aos canais de atendimento podem acessar o aplicativo SP Mulher Segura, que conecta às vítimas diretamente às Forças Policiais, ou a Delegacia de Defesa da Mulher mais próxima, que possui atendimento 24 horas.

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