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Por Beatriz Duranzi
redacao@viva.com.brCuidar de um idoso é uma tarefa que exige dedicação, sensibilidade e preparo. Mais do que auxiliar nas necessidades básicas, o papel do cuidador envolve promover a autonomia e manter a qualidade de vida da pessoa assistida, respeitando suas limitações e incentivando suas capacidades.
De acordo com orientações reunidas no Guia Prático do Cuidador, produzido pelo Ministério da Saúde, é fundamental que a família, a equipe de saúde e a comunidade trabalhem em conjunto para oferecer o melhor suporte possível.
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O guia explica que, ao contrário do que muitos imaginam, cuidar não significa fazer pelo outro. O bom cuidador observa, estimula e auxilia apenas quando necessário, criando oportunidades para que o idoso continue ativo e independente dentro de suas possibilidades.
O cuidador é um elo fundamental para repassar informações sobre o estado de saúde, mudanças de comportamento e necessidades do idoso.
Mais do que presença física, a escuta atenta e a empatia ajudam a reduzir a solidão e a ansiedade, fortalecendo o vínculo afetivo.
Banho, troca de roupas, cuidados com a pele e a saúde bucal fazem parte da rotina diária para garantir conforto e prevenir problemas de saúde.
Isso inclui oferecer refeições balanceadas, incentivar a ingestão de líquidos e, quando necessário, adaptar a textura dos alimentos para facilitar a mastigação e a deglutição.
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Caminhadas leves, alongamentos e banho de sol ajudam na circulação e na manutenção da força muscular e devem ser estimulados com frequência.
Jogos, leitura, artesanato ou ouvir música também são importantes para manter a mente ativa e promover momentos de prazer.
Garantir que remédios sejam tomados nos horários certos, sempre seguindo a prescrição médica, é essencial para a eficácia dos tratamentos.
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Além dessas tarefas, o cuidador deve estar preparado para agir em situações emergenciais, como engasgos e quedas, e adotar medidas preventivas, como manter a casa segura, instalar barras de apoio e evitar pisos escorregadios.
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