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Por Joyce Canele
redacao@viva.com.brEla ocorre devido a um processo de inflamação nesses canais, o que provoca sintomas como tosse persistente, dificuldade para respirar, chiado no peito e sensação de aperto ou peso no tórax.
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Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, esses sinais podem variar de intensidade ao longo do dia, sendo mais comuns à noite, de madrugada ou durante atividades físicas.
Pesquisadores acreditam que a combinação entre fatores genéticos e ambientais esteja por trás do desenvolvimento da asma.
Pessoas com histórico familiar de doenças alérgicas, como rinite ou asma, têm maior risco de apresentá-la. Além disso, elementos presentes no ambiente em que o indivíduo vive podem contribuir para o surgimento e agravamento dos sintomas.
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Mesmo quando os sintomas desaparecem, a doença continua presente, já que não existe cura definitiva.
A experiência com a asma não é a mesma para todos. Os sintomas podem ser brandos em alguns momentos e, em outros, se tornarem graves a ponto de exigir atendimento de emergência ou até internação.
As crises também são imprevisíveis: podem ser rápidas e leves ou intensas e prolongadas, variando inclusive na mesma pessoa ao longo do tempo.
Alguns fatores, conhecidos como gatilhos, podem agravar os sintomas ou intensificar a inflamação nos brônquios. Entre eles estão os:
Também podem desencadear crises a exposição à fumaça do cigarro, à poluição do ar, às fezes de baratas, a infecções virais como resfriado e gripe, além do ar frio e seco.
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Para confirmar a doença, o médico inicia uma investigação com base nos sintomas relatados, como:
É importante informar em quais momentos do dia eles costumam aparecer e se há melhora com o uso de medicamentos.
O exame considerado padrão para fechar o diagnóstico é a espirometria, que mede a quantidade de ar exalada e avalia a função pulmonar.
Radiografias e auscultas, embora possam indicar alterações, não são suficientes para confirmar a asma, já que outras doenças podem provocar sintomas semelhantes.
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Embora não tenha cura, a asma pode ser controlada com tratamento adequado. O acompanhamento deve ser individualizado, já que a resposta ao medicamento varia de pessoa para pessoa.
Geralmente, utiliza-se uma combinação de dois tipos de medicação:
Entre os principais medicamentos de controle estão os corticoides inalados, muitas vezes associados a broncodilatadores de ação prolongada.
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Quando usados corretamente, reduzem a necessidade de remédios de resgate. Esses medicamentos são considerados o tratamento mais eficaz para controlar a inflamação nos brônquios.
Por serem inalados, atuam diretamente nos pulmões em doses muito baixas, o que reduz os riscos de efeitos colaterais.
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Diferente dos corticoides orais ou injetáveis, não causam ganho de peso nem complicações sistêmicas quando usados corretamente.
Com tratamento e cuidados adequados, pessoas com asma podem levar uma vida normal, praticar atividades físicas e manter rotinas sem limitações.
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