Foto: Envato Elements
Por Joyce Canele
[email protected]São Paulo, 11/07/2025 - O inverno começou oficialmente em junho, e junto chegou o clima frio e seco, que se mantém até agosto. Esse período favorece o surgimento e o agravamento de doenças respiratórias, que são mais comuns nessa época do ano, segundo o Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Nesse sentido, alguns grupos precisam ser monitorados mais de perto, entenda a seguir.
Os principais afetados pelas doenças respiratórias de inverno são os idosos, que apresentam maior frequência e gravidade dessas doenças; as pessoas com doenças crônicas, principalmente cardíacas e respiratórias, como enfisema pulmonar e asma; e as crianças até quatro anos, que têm o sistema imunológico ainda em desenvolvimento.
O aumento da transmissão dessas doenças no inverno acontece por vários motivos, como infecções virais, poluição do ar e mudanças bruscas de temperatura. Além disso, o uso de roupas guardadas por muito tempo pode acumular ácaros, que provocam crises alérgicas respiratórias, por isso, é importante lavar essas roupas antes de usá-las.
O clima seco e frio prejudica a proteção natural das vias respiratórias, facilitando o aparecimento de doenças infecciosas. Também é comum que as pessoas fiquem em ambientes fechados e aglomeradas, o que ajuda na disseminação dos vírus.
Infecção causada por vírus influenza, que afeta o sistema respiratório e pode causar febre, tosse e cansaço.
Infecção viral comum que provoca coriza, espirros e dor de garganta.
Inflamação dos seios da face, que causa dor, congestão nasal e dor de cabeça.
Inflamação dos bronquíolos, mais comum em crianças pequenas, causando tosse e dificuldade para respirar, mas pode se manifestar na vida adulta.
Infecção nos pulmões que pode ser causada por vírus ou bactérias, levando a febre alta, falta de ar e tosse persistente.
Doença crônica comum na infância e causa o estreitamento dos brônquios, dificultando a respiração. Os sintomas são chiados no peito, tosse e falta de ar.
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