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Por Luísa Giraldo, especial para o Viva
redacao@viva.com.brSão Paulo, 1º/11/2025 - O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens no Brasil, superado apenas pelo câncer de pele não melanoma. A condição afeta a glândula, que se modifica naturalmente com a idade, e representa um risco grave à saúde e à qualidade de vida quando o diagnóstico é tardio.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima a incidência da doença em cerca de 53 casos para cada 100 mil habitantes, com novos diagnósticos a cada oito minutos. Um brasileiro morre a cada 38 minutos por causa da doença, segundo a organização.
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Apesar da alta letalidade no estágio avançado, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) revela uma baixa adesão ao rastreamento preventivo. Dois terços dos homens com mais de 40 anos não realizam o exame de toque retal, e cerca da metade nunca fez o exame de Antígeno Prostático Específico (PSA).
Membro da SBU, o urologista Rodrigo Trivilato pontua que “fatores como envelhecimento, histórico familiar e etnia, com maior incidência em homens negros, podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença”.
“Quando os sintomas aparecem, como dificuldade para urinar, diminuição do jato urinário, vontade frequente de urinar, dor óssea e presença de sangue na urina ou no sêmen, geralmente o câncer já está em estágio mais avançado.”
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“O principal objetivo é detectar o tumor o mais cedo possível, garantir maior chance de cura e estimular o homem a cuidar da própria saúde.”
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