Foto: Envato Elements
Por Beatriz Duranzi
redacao@viva.com.brSão Paulo, 26/08/2025 - Um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 4 milhões de pessoas no mundo vivem com a Doença de Parkinson, condição neurodegenerativa que se manifesta, em sua maioria, a partir dos 60 anos.
Já uma projeção publicada na revista científica The BMJ indica que esse número pode ultrapassar 25 milhões de casos até 2050, com maior impacto na população acima dos 80 anos.
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Apesar do avanço no conhecimento sobre a doença, ainda existem muitos equívocos que geram insegurança em pacientes e familiares. Confira abaixo cinco mitos sobre a Doença de Parkinson:
Embora o tremor seja o sinal mais conhecido, ele não é o mais incapacitante nem o único. O sintoma motor mais marcante é a bradicinesia, lentidão dos movimentos.
Além dela, há rigidez muscular, instabilidade postural e diversos sintomas não-motores, como depressão, ansiedade, perda de olfato, distúrbios do sono e constipação.
A maioria dos diagnósticos ocorre após os 60 anos, mas a doença também pode surgir em adultos mais jovens. Existe ainda o Parkinson juvenil, que aparece em pessoas com menos de 21 anos, embora seja raro.
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Não há, até hoje, um teste específico que comprove o Parkinson. O diagnóstico é clínico, feito a partir da análise dos sintomas e do histórico médico do paciente.
Exames de imagem, como ressonância magnética e tomografia, ajudam apenas a descartar outras condições.
Apesar de não ter cura, a doença pode ser controlada. Tratamentos medicamentosos e terapias de apoio permitem que muitos pacientes mantenham autonomia e qualidade de vida por anos, desmistificando a ideia de que todos ficam totalmente dependentes.
As duas são doenças diferentes. Embora alguns pacientes com Parkinson possam desenvolver demência associada à própria condição, isso não significa que a enfermidade evolui para Alzheimer.
Com o crescimento esperado no número de diagnósticos, reforçam os especialistas, informação correta e tratamento precoce são as principais ferramentas para enfrentar a doença com mais confiança e dignidade.
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