Foto: Envato Elements/chormail
Por Beatriz Duranzi
[email protected]A obstrução intestinal é uma condição médica séria que impede a passagem normal de alimentos, líquidos e gases pelo intestino.
Ela pode ser causada por diversos fatores, incluindo aderências (tecido cicatricial), hérnias, tumores e inflamações. Em casos graves, pode ser necessária intervenção cirúrgica para remover o bloqueio e restaurar a função intestinal.
Recentemente, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia de 12 horas para tratar uma obstrução intestinal causada por aderências resultantes de uma facada sofrida em 2018.
O procedimento, realizado no Hospital DF Star em Brasília, envolveu a liberação das aderências e a reconstrução da parede abdominal. Segundo os médicos, a cirurgia foi bem-sucedida, e Bolsonaro está se recuperando na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A obstrução intestinal é uma emergência médica que requer diagnóstico e tratamento rápidos para evitar complicações graves, como necrose intestinal e infecções. O tratamento pode variar desde medidas conservadoras, como jejum e hidratação intravenosa, até procedimentos cirúrgicos, dependendo da gravidade e da causa da obstrução.
É fundamental que qualquer pessoa que apresente sintomas de obstrução intestinal procure atendimento médico imediato para avaliação e tratamento adequados.
Procure um serviço de emergência se houver:
O tratamento da obstrução intestinal depende da causa, localização, gravidade e do estado clínico do paciente. Ele pode variar desde medidas conservadoras até cirurgias complexas.
É indicado em casos de obstrução parcial, sem sinais de perfuração, necrose ou infecção generalizada (sepse).
As abordagens incluem:
A cirurgia é necessária quando:
Os tipos de cirurgia incluem:
O tempo de internação para casos de obstrução intestinal varia conforme a gravidade da condição, mas geralmente dura entre 5 e 15 dias. A recuperação completa pode levar semanas ou até meses, especialmente nos casos em que são necessárias cirurgias mais extensas e complexas.
A alimentação e a prática de atividades físicas são retomadas de forma gradual, conforme orientação médica e resposta do organismo do paciente. Já aqueles com histórico de obstruções recorrentes, como as causadas por aderências, devem manter um acompanhamento médico mais rigoroso para prevenir novos episódios.
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