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Por Isabela Toledo
redacao@viva.com.brSão Paulo, 25/11/2025 - Os transtornos alimentares (TA) são condições psiquiátricas que envolvem desequilíbrios graves na relação com a comida. Tais quadros podem afetar tanto quem come em excesso, quanto quem restringe demais a alimentação. Além disso, estão frequentemente associadas a questões de autoimagem e autoestima.
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Segundo o Hospital Albert Einstein, não existe uma causa única para desencadeamento dos sintomas. Eles podem surgir a partir de uma combinação de fatores genéticos, biológicos, psicológicos e socioculturais.
O estresse, a cultura estética e a idealização da magreza podem potencializar uma predisposição genética e alimentar sentimentos de inadequação corporal.
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Anorexia nervosa: caracteriza-se pelo medo intenso de ganhar peso e pela percepção distorcida do próprio corpo. Mesmo com baixo peso, a pessoa acredita estar acima do ideal e tende a restringir severamente a alimentação.
Bulimia nervosa: envolve episódios de compulsão alimentar seguidos por comportamentos compensatórios, como vômitos provocados, uso de diuréticos ou exercícios físicos em excesso. Há uma forte sensação de culpa, vergonha e falta de controle.
Transtorno de compulsão alimentar periódica: a pessoa consome grandes quantidades de comida em pouco tempo, sem comportamentos compensatórios. Esses episódios podem levar ao aumento de peso e costumam vir acompanhados de culpa e sofrimento emocional.
Ortorexia nervosa: é a obsessão por comer apenas alimentos considerados saudáveis ou “puros”. Essa rigidez pode provocar restrições importantes, afetar a vida social e gerar ansiedade em torno da alimentação.
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Alguns comportamentos e sintomas podem indicar o desenvolvimento de um transtorno alimentar, entre eles estão:
Os médicos reforçam que, ao observar esses sinais, é importante procurar ajuda médica e psicológica o quanto antes. O diagnóstico precoce pode fazer grande diferença na qualidade do tratamento.
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Os transtornos alimentares estão entre as condições psiquiátricas com maiores taxas de mortalidade, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria. Isso reforça que não se trata de exagero ou vaidade, mas de doenças sérias que exigem acompanhamento especializado.
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