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São Paulo, 11/10/2025 - As crianças utilizam dispositivos eletrônicos e plataformas digitais com grande habilidade, chegando, em alguns casos, a superar o conhecimento tecnológico dos pais, mesmo os da geração millennial. Por isso, é fundamental estabelecer um ambiente seguro que permita aos menores navegar de forma responsável e com segurança no universo online.
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De acordo com o relatório "Norton Cyber Safety Insights 2025: Connected Kids", sete em cada dez (73%) pais brasileiros já conversaram várias vezes com seus filhos sobre como se manterem seguros no universo online; 21% falaram apenas uma ou duas vezes sobre o tema; e 7% ainda não conversaram, mas pretendem fazê-lo.
O diretor de IA e inovação da Norton, Iskander Sanchez-Rola, destaca que o diálogo é a chave.
“O diálogo aberto e constante é a melhor ferramenta que os pais têm para proteger seus filhos na internet. A chave não está apenas em estabelecer regras, mas em construir um ambiente de confiança, para que as crianças se sintam seguras em compartilhar qualquer situação que enfrentem no universo digital”
Os pais brasileiros acreditam que as atividades online que as crianças mais fazem em seus dispositivos são:
A idade média em que as crianças recebem seu primeiro celular no Brasil - ou esperam receber, caso ainda não tenham - é de 11 anos.
Para ajudar as famílias a proteger as crianças no ambiente online, a Norton apresenta 8 recomendações:
O primeiro passo para proteger as crianças no ambiente online é manter uma comunicação aberta. Perguntar sobre seus jogos, redes sociais ou vídeos favoritos ajuda a conhecer melhor o mundo digital delas e identificar possíveis riscos a tempo.
O uso excessivo de dispositivos pode afetar a saúde física e mental. Recomenda-se limitar o tempo de tela a no máximo 60 minutos por dia para crianças menores de 5 anos, e até 2 horas para crianças a partir de 5 anos, excluindo atividades escolares.
Instalar controles parentais em computadores, smartphones e redes domésticas ajuda a limitar o acesso a conteúdos inadequados e a gerenciar o tempo de tela. Colocar os dispositivos em áreas comuns da casa também incentiva a supervisão natural e conversas abertas sobre o uso responsável da internet.
Antes de permitir o uso de um aplicativo ou plataforma, verifique suas funcionalidades de segurança e se o conteúdo é apropriado.
Desde cedo, as crianças devem compartilhar as senhas de suas contas digitais com os pais ou responsáveis. Também é importante ensiná-las a criar senhas fortes e a utilizar ferramentas como gerenciadores de senhas e autenticação em dois fatores.
Criar uma conta nas mesmas redes sociais que as crianças utilizam e adicioná-las como amigos ou seguidores permite observar seu comportamento nesses ambientes e oferecer orientação oportuna sobre os riscos da exposição pública.
Ajudar as crianças a definir configurações de privacidade adequadas em plataformas como Instagram, TikTok ou Facebook é fundamental para proteger suas informações pessoais e reduzir a exposição a ameaças externas.
As crianças aprendem observando os adultos. Limitar o próprio uso de dispositivos, praticar boas normas de etiqueta digital e proteger informações pessoais se traduz em uma mensagem poderosa sobre a importância do uso consciente da tecnologia.
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