Foto: Envato Elements
Por Joyce Canele
redacao@viva.com.brSão Paulo, 22/09/2025 -- A promessa dos agentes de inteligência artificial (IA) vai além do que já conhecemos em assistentes virtuais. Esses sistemas inteligentes não se limitam a responder comandos: eles raciocinam, planejam, aprendem e podem agir de forma autônoma para atingir objetivos em nome dos usuários.
Em muitos casos, são capazes de processar informações multimodais como texto, vídeo, imagens, áudio e código. Podem até colaborar com outros agentes para coordenar tarefas complexas.
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Segundo o Google Cloud, a tecnologia já aparece como aposta estratégica, com soluções que permitem criar agentes personalizados, como o chamado Vertex AI Agent Builder, que é um conjunto de recursos e ferramentas para criar, implantar e gerenciar agentes de IA em escala empresarial.
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Apesar de todos estarem no universo da inteligência artificial, há diferenças importantes. Confira a seguir as diferenças entre agentes, assistentes e bots (bot é aabreviação de 'robot'; trata-se de um programa de software automatizado projetado para realizar tarefas repetitivas) de IA:
Atuam de maneira proativa, tomam decisões e podem executar fluxos de trabalho complexos.
Colaboram com o usuário, mas sempre sob supervisão humana.
São os mais simples, seguem regras pré-programadas e têm pouca ou nenhuma capacidade de aprendizado.
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Enquanto bots e assistentes reagem a solicitações, agentes podem antecipar necessidades e agir sem esperar ordens diretas.
Ainda segundo o Google, a estrutura de um agente combina quatro pilares como a persona, memória, ferramentas e modelo.
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Entre os ganhos mais citados estão o aumento da eficiência, a produtividade e a capacidade de tomar decisões de forma rápida e contextualizada.
No entanto, ainda existem limitações, a falta de empatia em situações delicadas, dilemas éticos em decisões sensíveis e o alto custo de infraestrutura são alguns dos principais obstáculos.
Organizações já utilizam agentes de IA em várias frentes:
A expectativa é que deixem de ser apenas ferramentas de resposta e tornem-se peças-chave para otimização de processos, tomada de decisão e até negociação entre si em ambientes complexos.
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Combinando autonomia, aprendizado contínuo e integração a diferentes sistemas, os agentes de IA tendem a se consolidar como parceiros digitais estratégicos.
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